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EFAF - FÁBULA - FILHOTE DE CÃO E TÊNIS VELHOS VALEM MUITO!

FÁBULA - EF ANOS FINAIS

FÁBULA

FILHOTE DE CÃO E TÊNIS VELHOS VALEM MUITO!

ID: EH6


Você já sabe, mas não custa lembrar...

A fábula é gênero textual de caráter híbrido – além de episódios narrativos, há certa sugestão de argumentação, para, em seguida, finalizar com uma advertência ou um conselho – é a moral da fábula.

A fábula tem, portanto, caráter pedagógico, uma vez que pretende ensinar o leitor a como viver em sociedade. Para atingir essa finalidade, o fabulista lida com ações e exemplos próximos da realidade, e utiliza-se de animais personificados para viverem a trama – as personagens têm características/sentimentos humanos bons e ruins: medo, egoísmo, vaidade, mentira, ganância, gratidão, preguiça, generosidade, amizade, inimizade etc.

É comum, nas fábulas, animais e coisas personificados contracenarem com pessoas.


ESTRUTURA: Ainda que maleável, recomenda-se adotar a seguinte estrutura para a composição das fábulas:

1. situação inicial; 2. conflito; 3. tentativa de solução; 4. solução/situação final e 5. moral.


***

CONTEXTO: Bia e André, dois irmãos, por um motivo qualquer, discutem. André, furioso, resolve deixar a sala e, sem querer, pisa o cadarço do tênis, tropeça em Nero (filhote de cachorro) e cai. André diz: “Filhote de cão e tênis velhos não valem nada!”


PROPOSTA DE REDAÇÃO: Você deverá explorar a cena e escrever uma fábula, a partir da sugestão: "Filhote de cão e tênis velhos valem muito!"


OPERAÇÃO PUXA-IDEIAS: Antes do começar a escrever, pense: por que os irmãos discutiam?; qual a estratégia de Nero e dos tênis velhos para provarem que valem muito?; será que, até o final da trama, Nero e os tênis conseguirão reconciliar os dois irmãos?; como?...


Levante outras hipóteses. Não economize criatividade!


Dê um título sugestivo à fábula, e não se esqueça de finalizá-la com uma advertência ou um conselho.


***

SUPER DICAS:

. Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original.

. Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo...

. Até o final de sua fábula, o leitor pretenderá encontrar respostas para: o que aconteceu?, com quem?, como?, quando?, por quê?, moral da história...

. Antes de entregar sua produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados, se as ideias estão numa sequência cronológica e não se embaralham, se não há repetições nem sobra de palavras, se a ortografia, as regras de acentuação gráfica, a pontuação e os plurais estão corretos.