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EFAF - ESQUEMA - CANA-DE-AÇÚCAR

ESQUEMA - EF ANOS FINAIS

CANA-DE-AÇÚCAR

ESQUEMA

ID: HPZ


O QUE É ESQUEMA?

Você já sabe, mas não custa lembrar...

O esquema é a representação gráfica de um texto ou processo, por meio de tópicos, os quais trazem, hierárquica e cronologicamente, as ideias mais importantes do texto base. O esquema é breve e claro.

O esquema pode ser comparado, metaforicamente, com um esqueleto – a coluna vertebral, que sustenta o corpo todo, é o tema (palavra ou frase-chave) do esquema, que norteia o texto todo; depois vem a sequência dos desdobramentos (como se fossem as costelas), que, obviamente, estão ligadas ao tema.

Qual é o objetivo de um esquema?

O esquema permite uma visão rápida e global de um texto, atendida a hierarquia das ideias, que resultarão num todo coerente/lógico. O esquema é recurso eficiente para os estudantes/vestibulandos, quer seja porque, enquanto o esquema é composto, já assimilam melhor o conteúdo do texto base; segundo porque as próximas leituras (por meio do esquema) serão mais rápidas, ideal para a recapitulação de conteúdos para as provas.

Como fazer um esquema?

O ideal é que se leia o texto e, ao mesmo tempo, sejam grifadas as palavras-chave de cada parágrafo. Em tese, a ideia central de cada parágrafo será um desdobramento do tema. Cada desdobramento, por sua vez, poderá ter outras implicações (ideias secundárias) importantes.

Círculos, quadrados, triângulos, setas, grifos, tracejados, asteriscos e outras representações gráficas visuais (sinais) podem ajudar a compor o esquema.

Desse modo, atentando à hierarquia e à cronologia dos fatos ou das ideias (quer dizer, à progressão textual):

1. selecione as palavras principais de cada parágrafo;

2. selecione/organize as implicações/as ideias secundárias – nem todas são essenciais;

3. escreva o esquema.


Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/3d/44/ed/3d44ed3fdb6b03f134f25f0f116c941b.jpg 




COMANDO: O texto abaixo, a respeito da CANA-DE-AÇÚCAR, é o ponto de partida para a composição de um ESQUEMA.


A cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil no início do século XVI, em Pernambuco, quando foi iniciada a instalação de engenhos de açúcar, a primeira indústria implantada na nova possessão de Portugal, que em pouco tempo suplantou a exploração do pau-brasil. A cana-de-açúcar foi a base da economia do nordeste brasileiro, na época dos engenhos. A principal força de trabalho empregada foi a da mão-de-obra escravizada, primeiramente indígena e, em seguida, majoritariamente, africana, o que se deu até o fim do século XIX. Tais trabalhadores, na ocasião da colheita, chegavam a trabalhar até 18 horas diárias. Com a mudança da economia brasileira para a monocultura do café, esses trabalhadores foram deslocados gradativamente dos engenhos para as grandes fazendas cafeeiras. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, e foi substituída pelas usinas.

O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país, concentrada no estado de São Paulo, na zona da Mata Mineira e no Norte Fluminense. Em 2020, São Paulo continuava sendo o maior produtor nacional, com 341,8 milhões de toneladas, responsável por 51,2% da produção. Goiás era o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do país, com 11,3% da produção nacional (75,7 milhões de toneladas). Minas Gerais era o terceiro maior produtor de cana, sendo responsável por 11,1% do total produzido no país (74,3 milhões de toneladas). Mato Grosso do Sul é o 4.º maior produtor nacional, com cerca de 49 milhões de toneladas colhidas em 2019. O Paraná foi, em 2017, o quinto maior produtor de cana, colhendo cerca de 46 milhões de toneladas de cana este ano. Mato Grosso colheu 16 milhões de toneladas em 2019, ficando em 6º lugar. A área no entorno de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, vem sofrendo com a decadência desta atividade: no início do século XX, Campos possuía 27 usinas funcionando, e ao longo do século, foi uma das maiores produtoras do Brasil; em 2020, apenas duas usinas de açúcar operavam na cidade.

O Brasil é, hoje, o principal produtor de cana-de-açúcar do mundo. Seus produtos são largamente utilizados na produção de açúcar, álcool combustível, bioeletricidade, a energia elétrica do bagaço da cana, e, mais recentemente, biodiesel. O setor sucroalcooleiro brasileiro despertou o interesse de diversos países, principalmente pelo baixo custo de produção de açúcar e álcool. Este último tem sido produzido, basicamente, para consumo interno, sendo hoje os Estados Unidos, produtor de etanol de milho, o grande exportador do produto. O etanol reduz a emissão de poluentes na atmosfera e a dependência de combustíveis fósseis. Hoje, a agroindústria da cana-de-açúcar é uma das mais desenvolvidas do agronegócio, com o emprego de tecnologias limpas como a colheita mecanizada, e aproveitamento de todos os resíduos gerados. A indústria canavieira, no país, emprega quase 1 milhão de trabalhadores, sendo mais de 164 mil somente em Minas Gerais, com salários equiparados e até superiores à cultura da soja. Foi o tempo em que as usinas de cana-de-açúcar no Brasil eram conhecidas como engenhos, hoje são mais parecidas com grandes refinarias, de altíssima tecnologia e produtividade.

 

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar/. Adaptado para fins didáticos. Acesso em 31.mai.2023. 

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