VOLTAR PARA OS TEMAS
EFAF - RESUMO - CONSUMO DE ÁLCOOL POR ADOLESCENTES
RESUMO - EF ANOS FINAIS
RESUMO DE TEXTO DISSERTATIVO
CONSUMO DE ÁLCOOL POR ADOLESCENTES
ID: EHA
Resumir é
apresentar certo conteúdo, quase sempre escrito, de modo seletivo e breve.
Um resumo
deve ser:
Conciso,
obviamente: corte, quando possível, os exemplos dados pelo autor, detalhes e
dados secundários.
. Em textos
narrativos, convém eliminar os discursos diretos – dê preferência aos discursos
indiretos, pois são mais econômicos; é preciso mencionar: fato/ação principal,
personagens principais (por vezes, é possível eliminar figurantes), além dos elementos: quando, onde e como?, por quê (se houver justificativa)? e
desfecho.
. Em passagens
descritivas, convém economizar, o quanto possível, adjetivos e advérbios,
sobretudo os repetidos ou inexpressivos.
. Em textos
dissertativos, comece grifando as palavras-chave (substantivos e verbos) de
cada parágrafo ou sentença; detecte o assunto/a questão central e o ponto de
vista do autor sobre o assunto; veja se há intercalações desnecessárias ou
excesso de organizadores textuais (conjunções), e corte-os; faça um apanhado dos
principais argumentos pertinentes ao assunto central.
Pessoal:
escrito, o quanto for possível, com palavras próprias; é o resultado da sua
leitura do texto-base.
Logicamente
estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve
trazer as ideias centrais do texto-base, de preferência na ordem em que foram
apresentadas. Cuidado com a coesão textual – o uso correto das conjunções,
preposições e pronomes.
IMPORTANTE:
não é possível acrescentar seu comentário acerca do posicionamento adotado pelo
autor do texto-base.
PROPOSTA DE
REDAÇÃO: Depois de lidas as orientações acima, você deverá fazer o RESUMO do
texto dissertativo-argumentativo a seguir, sobre o tema: “CONSUMO DE ÁLCOOL POR ADOLESCENTES”. Escreva, aproximadamente, 15 linhas.
A adolescência, conforme aponta a literatura médica, conhecida de todos,
é a fase do desenvolvimento humano em que, sem dúvida, organizam-se as reações
físicas e emocionais, as quais definem o perfil de um cidadão. É a fase do
autoconhecimento e das experimentações, diga-se, ousadas, ainda que por vezes,
discretamente encobertas da família, que, quase sempre, é o cinto de castidade
na vida de muitos filhos. Nesse sentido, é absolutamente inegável que, seja
pelo excesso da permissividade ou do mau exemplo familiar, seja pela
ineficiência da legislação, o álcool, repentinamente ou não, surge no caminho
do adolescente – e por que não dizer?, do adulto desavisado – como um fator de
risco para sua saúde física e mental, ou seja, para sua formação plena. Desse
modo, é peremptória a urgência do Poder Público e da comunidade civil em mobilizarem-se,
em favor irrestrito da causa, sob pena de retrocessos irreparáveis, pelo menos,
a curto prazo (o que equivale a dizer nos próximos vinte anos, para sermos
otimistas).
O álcool, conforme apontam estudos antiquíssimos, firmados por nomes que
se eternizaram na Medicina, é uma droga psicotrópica lícita e socialmente
aceita, ainda que ao arrepio da moral, da ética, do bom senso e dos bons
costumes. Não raro, para maior espanto, o uso do álcool é incentivado por
expoentes da família; outras vezes, ainda que não haja, realmente, um aceno em
favor do consumo, há um mau exemplo – aliás, mau exemplo por parte da família e
dos apelos midiáticos, o que é paradoxal, vez que ambos têm o pressuposto
formativo-educacional. Lamentavelmente, é significativo o número de pessoas
que, diante de desequilíbrios emocionais, atiram-se ao álcool,
independentemente de quem está sentado na poltrona ao lado, pronto para
imitá-las, apesar da tenra idade. Com efeito, a literatura médica registra que
a possibilidade de um adulto tornar-se dependente do álcool está intimamente
ligada à idade com que ele conheceu a droga.
Soma-se a isso o fato de, apesar dos dispositivos legais que restringem o
consumo de álcool por adolescentes, a fiscalização ser inoperante – a venda de
destilados a jovens, sobretudo quando em ambientes fechados, é mais comum do
que se possa imaginar. Por conta disso, eles (os adolescentes) tornam-se
vulneráveis, quer dizer, mais facilmente suscetíveis, ao consumo da droga, que
atua no sistema nervoso central, provocando complicações de toda a ordem. Para
exemplificar, dados recentes apontam que a embriaguez ao volante é a maior
causa de acidentes automobilísticos; os mesmos dados apontam, ainda, com muita
lucidez e acerto, que transtornos mentais, como depressão e esquizofrenia, que,
provocam a queda de rendimento intelectual, são atribuídos ao uso imoderado e
irresponsável do álcool.