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EM - RESUMO - BULLYING

RESUMO - EM

RESUMO DE TEXTO DISSERTATIVO

BULLYING

ID: EH9


Resumir é apresentar certo conteúdo, quase sempre escrito, de modo seletivo e breve.


Um resumo deve ser:

Conciso, obviamente: corte, quando não forem determinantes ao assunto principal, os exemplos dados pelo autor, detalhes/dados secundários.

. Em textos narrativos, convém eliminar os discursos diretos – dê preferência aos discursos indiretos, pois são mais econômicos; é preciso mencionar: fato/ação principal, personagens principais (por vezes, é possível eliminar figurantes), além de compor o lide: o quê?, quando, onde e como?, por quê (se houver justificativa)? e desfecho.

. Em passagens descritivas, convém economizar, o quanto possível, adjetivos e advérbios, sobretudo os repetidos ou inexpressivos.

. Em textos dissertativos, comece grifando as palavras-chave (substantivos e verbos) de cada parágrafo ou sentença; detecte o assunto/a questão central e o ponto de vista do autor sobre o assunto; veja se há intercalações desnecessárias ou excesso de organizadores textuais (conjunções), e corte-os; faça um apanhado dos principais argumentos pertinentes ao assunto central.

Pessoal: escrito, o quanto for possível, com palavras próprias; é o resultado da sua leitura do texto-base.

Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais do texto-base, de preferência na ordem em que foram apresentadas. Cuidado com a coesão textual – o uso correto das conjunções, preposições e pronomes.


IMPORTANTE: O resumo não comporta comentário acerca do tema nem do posicionamento adotado pelo autor do texto-base.



COMANDO: Imagine que você seja o redator de uma revista de grande circulação, e tenha de enviar o texto abaixo para a Redação. Ocorre que o espaço destinado a publicações desse tipo de matéria é limitado, e cabe a você fazer um RESUMO do texto. Escreva até 15 linhas.


Para discorrermos sobre bullying, é preciso apresentar Joaquim Maria, mulato, gago, míope e epilético; ele nasceu no Rio de Janeiro, na época em que o Rio de Janeiro nem era conhecido como a “cidade maravilhosa”, em 21 de junho de 1839, e faleceu em 29 de setembro de 1908, ocasião em que, certamente, houve grande comoção no meio acadêmico-literário. O moço foi o melhor ajudante de padeiro e o mais hábil auxiliar de tipógrafo – pelo menos é isso o que dizem os biógrafos, no início do texto biográfico, apontando, inclusive, que ele voltava, à tarde, para casa, com o avental todo manchado de tinta – até que começou a escrever, dizem que escrevia todos os dias, e tornou-se um dos grandes gênios literários de todos os tempos (disso não temos nenhuma dúvida). Falamos, com todo o coração brasileiro cheio de orgulho, de Machado de Assis, cujos dados biográficos nos dão conta de que, se hoje ele frequentasse uma sala de aula, de escola pública ou privada, certamente, seria alvo de bullying, a violência gratuita e sistemática de que tanto se fala nos meios de comunicação em massa, fato que ocorre não só no Brasil como também em todos o mundo. Sem dúvida, atitudes de bullying resultam não só o baixo rendimento, mas também a evasão escolar, o que se dá quando educadores se atentam apenas ao conteúdo programático a ser ministrado em sala de aula. Mas não há que se negar: quando o assunto envolve “comportamento”, a Educação deve ser priorizada, em caráter de urgência-urgentíssima.

Nesse sentido, com a permissão das vozes mais ouvidas e respeitadas, levamos em conta, e com muita veemência, a tese de que o bullying seja, incontestavelmente, prejudicial a todos os envolvidos, e que, por esse motivo, deva, obviamente, ser erradicado. Pesquisas recentes, feitas por institutos da mais alta confiabilidade, registram que 60% dos jovens entre 14 a 19 anos já sofreram bullying na escola; 47% dos casos resultaram mortes. Estudiosos destacam ainda que, não raras vezes, os atores do bullying, quais sejam agressor, vítima e testemunha, têm baixo desempenho escolar. Com isso, a vítima, desequilibrada emocional e fisicamente, tende a abandonar a escola. Entretanto, não se pode esquecer os cuidados também necessários ao agressor, uma vez que as atitudes de bullying revelam fragilidade emocional, baixa autoestima e alto nível de sofrimento psíquico.