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EFAF - CRÔNICA - O JUIZ MANDOU APREENDER A CRISTALEIRA

CRÔNICA - EF ANOS FINAIS

Leia o fragmento abaixo. Há ali uma instigante situação comunicativa.

   

    Luíza já não trabalhava no colégio. Já não caminhava no final da tarde. Mas ainda jogava o truque. (...)

— O quê? O juiz? O que ele quer?... Mandou buscar a cristaleira que era da mamãe? Meu Deus! O que esses oficiais de justiça estão fazendo aqui? Querem levar a cristaleira que a mamãe comprou no antiquário...? Tá certo que custou bem baratinho, mas...


 


PROPOSTA DE CRÔNICA DESCRITIVO-NARRATIVA

O juiz mandou levar a cristaleira da Luíza?!


Você deverá explorar a situação acima e elaborar uma crônica descritivo-narrativa. Observe que o narrador de 3.ª pessoa conduz a trama no tempo passado. Continue assim. O fragmento acima deverá integrar-se a sua produção textual.


Antes de começar a redigir, pense, levante hipóteses acerca da personagem e do fato: tudo indica que o juiz deu ordem aos oficiais de justiça para apreenderem a cristaleira da casa de Luíza. Por que será? A vizinhança está alvoroçada!  


Não economize criatividade! Escreva, aproximadamente, 30 linhas. Atribua um título ao texto. 


Escreva, aproximadamente, 30 linhas. Atribua um título ao texto.


SUPER DICA: 


Crônica, hoje, é o texto escolar ficcional, leve, curto. É muito comum assemelhar a crônica a um flash do dia, pois, em aproximadamente trinta linhas, o assunto tem de ser compacto e o número de personagens, reduzido. Na crônica descritivo narrativa, o escritor apresenta (descreve) as personagens, o ambiente e o tempo e, em seguida, cria, desenvolve e finaliza o relato dos acontecimentos (narra).


Até o final de sua crônica descritivo-narrativa, o leitor deverá encontrar respostas para: o quê?, quem?, como?, quando? por quê?, e então...


***


Para prender a atenção do leitor, pense em tramas originais e criativas; pense, principalmente, em situações e desfechos inusitados. Quase sempre é preciso descartar os primeiros impulsos, as primeiras ideias – são comuns!


Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original.


Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, bem melhor do que o segundo... 


Antes de entregar sua produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está bem claro (fácil de ser entendido), coeso (as frases e os parágrafos estão bem ligados), coerente (os fatos têm uma sequência cronológica e não se embaralham), conciso (não há repetições) e correto (a ortografia, os plurais, as regras de pontuação e de acentuação foram observadas). 


Boas atividades!