MANIFESTO
DE ATIVISTA CONTRA POLÍTICA DE SEPARAÇÃO FAMILIAR
MODELO
UNICAMP – ID: E8E
Texto I
Por que os EUA estão separando crianças de seus pais na fronteira?
Nova política estabelece que imigrantes ilegais adultos tenham que responder
a processos criminais
Presidente Trump enfrenta críticas e pede aprovação de reforma da
imigração
Tem causado forte polêmica nos Estados Unidos a recente determinação de
“tolerância zero” aos imigrantes ilegais na fronteira com o México. As críticas
à administração de Donald Trump foram geradas pelo fato de que crianças são
separadas de seus pais ou tutores que tentam entrar ilegalmente no país. A
política estabelece que todo adulto que for pego atravessando a fronteira
ilegalmente deve ser criminalmente processado. Se for capturado, o indivíduo é
levado a um centro federal de detenção de imigrantes até que se apresente a um
juiz. A política não fala em “separação”, porém isso acaba sendo inevitável na
prática, já que as crianças não podem ser mantidas nesses centros.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/entenda-a-politica-de-separacao-de-criancas-imigrantes-que-causa-polemica-nos-eua.ghtml
Texto II
O que acontece com as crianças?
Ao serem separadas de seus pais, crianças são designadas pelo governo
como “crianças imigrantes desacompanhadas” e são levadas para abrigos sob
custódia do governo, sem saber para onde seus pais foram.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/entenda-a-politica-de-separacao-de-criancas-imigrantes-que-causa-polemica-nos-eua.ghtml.
Acesso em 23-7-2018.
Texto III
Dezenove crianças brasileiras separadas dos pais nos EUA reencontram
famílias
Outros processos de reunificação familiar estão em fase de finalização
Brasília – O Ministério das Relações Exteriores informou ontem que 19 crianças
brasileiras que estavam em abrigos nos Estados Unidos já foram liberadas. Após
terem sido separadas de suas famílias ao tentar entrar ilegalmente no país,
elas foram reunidas com seus pais ou responsáveis nas últimas duas semanas. Outros
processos de reunificação familiar estão em fase de finalização, segundo
informações da Agência Brasil. Trinta crianças e adolescentes brasileiros ainda
estão em abrigos, localizados nas cidades de Chicago, Houston, Los Angeles,
Miami e Nova York. “Os agentes consulares mantêm suas visitas regulares aos
abrigos, com contatos com cada um dos menores, para assegurar que estão
recebendo os cuidados devidos”, diz a pasta, em nota. O monitoramento dos
processos é feito diariamente pelos consulados do Brasil nos Estados Unidos.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-07/apos-separacao-19-criancas-brasileiras-ja-estao-com-familias-nos-eua
Texto IV
A atual política
dos Estados Unidos de separar crianças pequenas de seus pais migrantes ou
requerentes de refúgio ao longo da fronteira sul do país “constitui-se uma
violação dos direitos da criança”, disse o Escritório do Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) (...). Desde outubro do ano
passado, centenas de crianças — incluindo um bebê de 12 meses — foram separadas
de suas famílias enquanto seus pais cumpriam pena por terem entrado nos EUA
ilegalmente ou aguardavam detidos enquanto seu pedido de refúgio era processado,
disse a porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, durante coletiva de imprensa em
Genebra. A porta-voz afirmou que, uma vez separadas de seus pais, as crianças
são frequentemente transferidas para o Escritório de Reassentamento de
Refugiados dos EUA, e que são feitos esforços para encontrar “guardiões
temporários” para elas.
https://nacoesunidas.org/onu-diz-que-criancas-migrantes-estao-sendo-separadas-de-seus-pais-na-fronteira-sul-dos-eua/
Texto V
Princípio VI -
Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade: A criança
necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de
sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a
responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afecto
e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá
separar a criança de tenra idade de sua mãe.
Ata
da criação da Declaração dos Direitos da Pequena Criança – UNICEF
A Declaração
dos Direitos da Criança foi proclamada pela Resolução da Assembleia Geral 1386
(XIV), de 20 de Novembro de 1959 – ONU
PROPOSTA DE
REDAÇÃO: Imagine que você seja um ativista brasileiro dos direitos da criança.
Diante das notícias acerca de centenas de crianças separadas dos pais, enquanto
eles cumprem pena por terem entrado nos EUA ilegalmente, você decide escrever
um MANIFESTO em favor da reunificação imediata das famílias. O MANIFESTO deverá
ser lido ao final de uma passeata nas imediações do Consulado Geral dos Estados
Unidos da América, em São Paulo. Como
a questão está sendo enfrentada por centenas de famílias, inclusive
brasileiras, procure coletar a assinatura de pessoas que apoiam o MANIFESTO.
O que é MANIFESTO?
O MANIFESTO é um gênero
textual de caráter sócio-político-reivindicatório, e, desse modo, apropria-se
do tipo dissertativo para expor, discutir, denunciar, pedir, atraindo a opinião
pública e convocando a comunidade a enfrentar a problemática ali tratada.
Como fazer? Não há
uma estrutura fixa a ser seguida. As argumentações do manifestante devem
fundar-se em informações factuais. O vocabulário deve ser acessível.
Geralmente, no corpo do manifesto, os verbos apresentam-se no presente do
indicativo; no final, verbos no imperativo. O manifesto é assinado pelo
manifestante e, eventualmente, por pessoas que o apoiam – nesse caso, ganha
caráter de abaixo-assinado. O título do manifesto, frequentemente, adianta a
questão denunciada ou a causa defendida ao longo do texto. Por exemplo: MANIFESTO
DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS CONTRA A POLÍTICA AMERICANA DE SEPARAÇÃO FAMILIAR
Antes de começar a
redigir um manifesto, é preciso pensar: Qual é o motivo/ a causa de pedir, ou seja, de manifestar? Quem é o
público-alvo? O protesto é contra quem: instituições governamentais,
particulares, sociedade, indústria...? O protesto é em favor de quem: meio
ambiente, determinado segmento social...? Que pedido se faz?
REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.