HISTÓRIA EM QUADRINHOS - HQ
ECONOMIZE ÁGUA DURANTE A PANDEMIA!
ID: FJR

Você já sabe, mas não custa lembrar...
Histórias podem ser contadas por diferentes
maneiras, entre as quais citamos: livros, filmes, desenhos, mímicas, cantigas,
encenações e também por meio da sequência de quadrinhos – a esse gênero textual
chamamos “HQ” – História em Quadrinhos. O profissional que compõe os quadrinhos
é o quadrinista. Maurício de Sousa, o pai da Turma da Mônica, é referência na
criação de HQs.
Como toda narrativa, a HQ contempla enredo,
personagens, tempo e lugar. As personagens são estáveis, quer dizer, uma vez
apresentadas e conhecidas do público leitor, não é preciso apresentá-la em
todas as HQs. Por exemplo: os leitores da Turma da Mônica já sabem que o Cascão
não toma banho, que a Magali é comilona, que a Mônica é mandona etc.
Os quadrinhos exploram, numa sequência
lógica/cronológica, cenas vividas pelas personagens, que falam por meio da
escrita nos balões, os quais podem variar de tamanho e formato, colaborando com o
sentido da mensagem: há balões que indicam sonho, chuva, estrondo e até mesmo
os vazios, que indicam silêncio.

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Outra aliada do quadrinhista é a onomatopeia, a figura de linguagem que consiste em reproduzir, com a palavra escrita, ruídos (poff!; pá!; chuá, chuá!; blém! etc.), “vozes” de animais (miau; cocoricó; au, au etc.) e outros sons que podem ser escritos, muitos deles, inclusive, já dicionarizados (atchim; hummm; tique-taque; pingue-pongue; tum-tum etc.).
Percebemos então que, muito embora o enredo seja
curto, o quadrinhista pode contar com a linguagem verbal (palavras escritas) e a
não verbal (imagens que materializam contexto e características das personagens
– tristes, irritadas, ansiosas etc.), o que rende uma leitura rápida, levando
ao leitor entretenimento, informação, ironia e até criticidade.
Tais como acontecem nos demais gêneros narrativos,
situações de conflito, que encaminham ao clímax e, consequentemente, ao desfecho
fazem parte da HQ. Além disso, há finais abertos bem criativos – aliás, a
criatividade é algo que não pode faltar na HQ.
No Brasil, o gibi é o canal em que são veiculadas
as HQs, que, ultimamente, têm sido exploradas nas provas vestibulares, em questões
que envolvem gramática, interpretação de textos, tradução etc. O vocabulário é
simples e bem selecionado – não convém usar palavrões nem quaisquer outros
registros chulos, discriminatórios ou ofensivos.
Situações cotidianas, atuação de super-heróis,
releitura de clássicos da literatura e recortes históricos são muito explorados
pelos quadrinhistas.
CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: A partir do apelo
publicitário abaixo, desenvolva uma HQ, de 6 a 10 quadrinhos, que contemple a necessidade de economizar água para evitar
a proliferação do coronavírus.
