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EFAF - CRÔNICA - DENTRO DA GARRAFA HÁ UMA MENSAGEM

CRÔNICA - EF ANOS FINAIS

CRÔNICA DESCRITIVO-NARRATIVA

HÁ UM MANUSCRITO DENTRO DA GARRAFA ENCONTRADA NA PRAIA

ID: E9M



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Segundo Stella Maris Rezende, ficcionista de Dores do Indaiá/MG, um escritor “tem que admirar as coisas aparentemente sem importância nenhuma. Um caco de pires, por exemplo, pode abrir um assunto, quebrar o gelo e puxar uma ladainha, saudade de avós, lamparinas e escapulários, procissões, cachecóis de lã...”

Então quer dizer que o estímulo visual pode desencadear uma crônica? Isso mesmo! E quem escreve uma crônica, escreve também um conto, uma novela um romance! Pra comer, coçar e escrever... é só começar!


PROPOSTA DE REDAÇÃO

Observe atentamente o texto não verbal acima. Sem dúvida, há ali uma interessante situação narrativa. Imagine que você esteja caminhando na praia e encontre aquela garrafa. Há um manuscrito dentro da garrafa. Obviamente, você lê a mensagem e, então, passará a registrar, numa crônica descritivo-narrativa, tudo o que aconteceu (ou tudo o que vai acontecer). Conduza a narração na 1.ª pessoa – você é narrador-personagem. Escreva, aproximadamente, 25 linhas. Atribua um título ao texto.



Mas o que é crônica descritivo-narrativa, mesmo?

Crônica, hoje, é o texto escolar ficcional, leve, curto. É muito comum assemelhar a crônica a um flash do dia, pois, em aproximadamente trinta linhas, o assunto tem de ser compacto e o número de personagens, reduzido. Na crônica descritivo-narrativa, o escritor apresenta (descreve) as personagens, o espaço e o tempo e, em seguida, desenvolve o relato dos acontecimentos (narra).


Ao final, o texto deve fornecer respostas para as seguintes perguntas:

O quê? – fatos que compõem a história

Quem? – personagens que vivem a trama

Onde? – lugar onde ocorrem os fatos

Como? – a maneira pela qual se desenvolvem os fatos

Por quê? – a causa dos fatos/acontecimentos

Quando? – o momento/época em que ocorrem os fatos

E então... – final da trama


    IMPORTANTE: Para prender a atenção do leitor, pense em tramas originais e criativas; pense, principalmente, em situações e desfechos inusitados. Quase sempre é preciso descartar os primeiros impulsos, as primeiras ideias – são comuns!

    Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original.

    Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo...

    Antes de entregar sua crônica ao corretor, revise-a. Releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos têm uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetições, se a ortografia, a pontuação, a acentuação gráfica e os plurais estão corretos.