EFAF - CONTO MARAVILHOSO - VIOLETA, A CADELINHA QUE FALAVA
CONTO - EF ANOS FINAIS
CONTO MARAVILHOSO
Violeta, a cadelinha que falava...
Você já sabe, mas não custa lembrar...
Contos são narrativas curtas. O conto escolar tem,
aproximadamente, trinta linhas. É preciso criar: enredo (história), narrador, personagens,
tempo e espaço. É o narrador quem conta a história.
Atenção à estrutura tradicional do conto: apresentação de
personagens, complicadores, clímax e desfecho.
No
CONTO MARAVILHOSO, personagens naturais e/ou sobrenaturais convivem, em
ambiente e tempo imaginários, diferentes do universo real. Geralmente, há um
herói que age em defesa de outras personagens, muitas vezes oprimidas por
situações também inusitadas.
O narrador do conto
maravilhoso, em nenhum instante, refere-se ao absurdo do que relata – pelo
contrário, tudo é narrado com aparente naturalidade, a fim de que o leitor, o
quanto possível, não apenas se imagine no mesmo tempo e no mesmo espaço, mas
também se convença da atuação das personagens.
São comuns cenas que envolvem
feitiços, milagres, metamorfoses, mágicas e outras situações surreais, ou seja,
situações que ultrapassam a realidade lógica. Há contos maravilhosos que se
tornaram clássicos do cinema, como João e Maria, Peter Pan e O gato de botas.
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PROPOSTA DE REDAÇÃO: Você deverá escrever um conto maravilhoso a partir do fragmento abaixo:
Era a noite de estreia
do Grande Circo de Florença. Começado o espetáculo, o palhaço Tapioca andou de
bicicleta, equilibrou um prato de ovos na ponta do nariz, chutou uma cadelinha,
dizendo:
— Pula, Violeta! Pula!
E Violeta não só
pulava, mas também chorava e falava. Choravam Violeta e Caetano, ele no alto da
arquibancada, enquanto as demais crianças deliravam, de tanto rir.
Perceba
que: o tempo verbal (passado) e o narrador (3.ª pessoa, onisciente) já foram
definidos; há algumas personagens naturais e uma sobrenatural/personificada (naturais: palhaço,
Caetano, crianças da arquibancada; e sobrenatural/personificada: cadelinha
Violeta).
Atente-se também ao fato de o vocabulário ser, ao mesmo tempo, fácil,
correto e bem selecionado. Continue assim!
Não economize criatividade! Escreva,
aproximadamente, 25 linhas. As linhas já compostas não contam, tá legal?!
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SUPER DICAS:
. Esteja certo de que ninguém
pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original.
. Não tenha preguiça de escrever e
reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro,
muito, muito melhor do que o segundo...
. Até o final de seu
conto, o leitor deverá encontrar respostas para: o quê?, quem?, como?, quando?,
por quê?, e então...
. Antes de entregar sua
produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a
autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e
parágrafos estão bem ligados, se os fatos seguem uma sequência cronológica e
não se embaralham, se não há repetições nem sobra de palavras, se a ortografia,
a acentuação gráfica, as pontuações e os plurais estão corretos.