EFAF - CONTO DE TERROR - TEMPESTADE DURANTE O JANTAR
CONTO - EF ANOS FINAIS
CONTO
DE TERROR
TEMPESTADE DURANTE O JANTAR
ID:
EBX
Você já sabe, mas não custa lembrar...
Conto é uma narrativa curta – o escolar tem,
aproximadamente, trinta linhas. É preciso criar enredo, personagens, tempo e
espaço.
A estrutura tradicional do conto é: apresentação
de personagens, tempo e espaço; complicação; clímax e desfecho.
No CONTO DE TERROR, o escritor privilegia o desconhecido,
ou, mais precisamente, o medo pelo desconhecido. É comum criar ambientes
noturnos, gelados e vazios, barulhos sinistros, repentinos e perturbadores,
sensações incômodas, doloridas e arrepiantes... Procure se lembrar de
cenas/episódios de filmes de terror aos quais você, certamente, já assistiu.
O escritor de um conto de terror deve levar o leitor a
instantes de curiosidade e pânico; deve levantar hipóteses de terror. Por exemplo:
de quem são os passos que se arrastam pelo corredor?; o que há dentro da gaveta
emperrada?; parece que ouço uma voz rouca, depois uma gargalhada...; por que o
vaso da varanda cai toda vez que o guarda apita? etc., etc.
Ao
longo dos contos de terror, o leitor depara com cenas enigmáticas e
aterrorizantes. O escritor pode (mas não, necessariamente, deve) esclarecer os
fatos, os motivos do terror – quando assim ele pretender, é recomendável que se
misturem “pistas” falsas às verdadeiras, a fim de que o leitor possa ser
surpreendido com o desfecho do conto.
As
técnicas descritivas também devem ser exploradas: cheiros, ruídos, cores,
sabores – em sintonia – colaboram para criar personagens e cenários, além de provocarem
desconforto e medo no leitor.
Ao
final do conto, o escritor deve evitar o escape tradicional: “... até que o
relógio despertou e Fulano percebeu que tudo não tinha passado de um pesadelo”.
***
PROPOSTA
DE REDAÇÃO: Seu conto de terror deverá contemplar:
1) uma tempestade,
durante o jantar em família;
2) a queda de energia;
3) o sino da matriz, que não para de badalar;
4) o sumiço e o retorno de uma pessoa.
Não economize criatividade! Escreva, terrivelmente, ops!, aproximadamente,
30 linhas.
1. Esteja
certo de que ninguém pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original.
2. Não tenha
preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o
primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo...
3. Até
o final do conto, o leitor precisa ter respostas para: o quê?, quem?, como?,
quando?, por quê?, e então...
4. Antes
de entregar sua produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a
autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido,
se as frases e parágrafos estão bem ligados, se as ações seguem numa sequência
cronológica e não se embaralham, se não há repetições nem sobra de palavras, se
a ortografia, a acentuação gráfica, as pontuações e os plurais estão corretos.