Comando: Redija um ARTIGO DE OPINIÃO em que você se posicione sobre “CONSUMO
E OSTENTAÇÃO: ENGRENAGENS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA”. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Lembre-se:
* Respeite a estrutura do gênero escolhido.
* O título é obrigatório.
* Escreva entre 25 a 34 linhas.
* Não copie trechos dos textos motivadores.
* Não ultrapasse as margens.
* Utilize caneta azul.
Orientações e características:
1. Escrito na 1ª pessoa do singular;
2. Uso da máscara: marca que qualifica o autor do artigo como alguém que
possui propriedade (experiência profissional/ função social) para discutir o
tema;
3. Assinar conforme orientações da Banca. Na UFU, costuma ser JOSÉ ou
JOSEFA.
4. Predomínio do presente do modo indicativo;
5. Uso da 1ª pessoa do singular: ao menos uma vez em cada parágrafo do
texto.
6. Paráfrase obrigatória.
7. Não copie fragmentos do texto motivador.
TEXTO I
O super-consumo gera o consumismo e o endividamento das
pessoas. O brasileiro teve um incremento de renda principalmente pela
aplicação das políticas de transferências de renda, que são práticas paliativas
e compensatórias, que foram iniciadas nos governos tucanos de Fernando Henrique
Cardoso e possuem a aprovação do Banco Mundial. Esta política era necessária
para incrementar a renda para as classes menos abastadas – entretanto,
tornou-se uma importante fórmula de controle social. Os brasileiros, com
esta verba a mais, estão consumindo mais. É importante deixar claro que
"ter” não é “ser", pois ter bens materiais não significa uma
emancipação social, fato que somente ocorrerá com a derrocada da sociedade
capitalista. Ter bens materiais gerou uma falsa sensação de liberdade, além do
que aguçou o individualismo na sociedade brasileira, fato que freia
mobilizações sociais e reproduz o egoísmo ostentatório. A fetichização da
mercadoria está em suas últimas consequências. (...).
Segundo o DIEESE, o brasileiro pode estar com mais renda, mas está cada
vez mais endividado: 118 milhões de brasileiros são endividados (...). O
capitalismo mantém um controle sobre a economia graças à política de
crédito (empréstimos) visando o endividamento do consumidor/trabalhador,
além dos próprios Estados/governos como tem ocorrido em países como EUA, e em
vários países da Europa, como Grécia, Espanha, Portugal e Inglaterra. (...).
A política do “crédito fácil” e do endividamento de milhões de pessoas
cumpre a função de adiar as crises e, ao mesmo tempo, gerar novas crises. Na
hora da crise os capitalistas acionistas de bancos, seguradoras, fundos de
pensão privados, empresas, lembram que tem uma “nacionalidade” e apelam em nome
do “interesse nacional” a “ajuda” do Estado – leia-se: trilhões ou bilhões de
dinheiro público. (...)