A
partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O debate
acerca da economia do cuidado na contemporaneidade brasileira”,
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO
I
A
chamada “economia do cuidado” é o conjunto de atividades não remuneradas,
geralmente exercidas por mulheres, como a limpeza da casa, preparação de
alimentos e cuidados com crianças, idosos e doentes da família. Um pacote que
vale 11% do PIB atual segundo os cálculos da pesquisadora Hildete Pereira de
Melo, professora de economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e
vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (Abet). Em
valores, foram cerca de 634,3 bilhões de reais em 2015, último dado disponível.
(Disponível
em:
https://www.cartacapital.com.br/economia/trabalho-domestico-nao-remunerado-vale-11-do-pib-no-brasil/
- Acesso em: 11 mai. 2021).
TEXTO
II
Todos
nós precisamos de cuidados para existir. E, se hoje você é uma pessoa adulta, é
porque uma pessoa ou um grupo de pessoas dedicaram décadas ao seu cuidado com
alimentação, vacina, remédios, limpeza e higiene, educação, entre diversas
outras funções. A sociedade civil e empresas que contratam pessoas, acabam por
beneficiar os estados com esse trabalho que é realizado muitas vezes de forma
gratuita ou é mal remunerado (quando terceirizado).
(...)
Ao todo, mulheres gastam em média mais de 61 horas por semana em trabalhos não
remunerados no Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios, do IBGE.
(Disponível
em:
https://www.ethos.org.br/cedoc/a-economia-do-cuidado-por-que-ela-impacta-diretamente-nossas-vidas/
- Acesso em: 11 mai. 2021 - Adaptado).
TEXTO
III
TEXTO
IV
"Quanto
maior é o peso que recai sobre a família e o privado, mais desigual fica a
divisão das tarefas em um lar. Na esmagadora maioria dos casos, tudo que o
Estado não atende sobra como responsabilidade das mulheres. E isso reflete na
menor participação delas no mercado de trabalho, ou no menor salário
delas", pontua a economista brasileira Luiza Nassif Pires.
Em
outras palavras, se há escola pública para todos, saúde pública acessível e de
qualidade, creches e programas assistencialistas, licenças maternidade e
paternidade iguais, o trabalho e os cuidados dentro de casa diminuem.
(Disponível
em:
https://revistamarieclaire.globo.com/Mulheres-do-Mundo/noticia/2020/12/como-economia-do-cuidado-pode-reparar-o-pib-e-vida-sobrecarregada-das-mulheres.html
- Acesso em: 11 mai. 2021).
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