O estilo de vida da modernidade, bem como a vida
urbana, vêm apresentando a necessidade de se adaptar a novas demandas, sejam
ambientais, espaciais, climáticas ou sociais. O aquecimento global, e todas as
outras crises mundiais, apontam a necessidade de repensar os modos de vida em
sociedade, tanto para o futuro quanto no presente. Desde que se instauraram
enquanto forma dominante de habitar, muitas cidades lidam com acontecimentos
conflituosos, mostrando que é necessário pensarmos em cidades que tenham a habilidade
de se regenerarem em conflitos naturais, econômicos e políticos. Uma cidade
resiliente é uma cidade que apresenta a capacidade de resistir e se regenerar
após situações adversas de qualquer natureza. Etimologicamente, o termo
resiliência deriva da palavra latina resilio, que significa recuperar.
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD),
resiliência urbana significa a capacidade de um sistema urbano de absorver,
recuperar e se preparar para choques futuros. É a habilidade que as cidades têm
de adaptar ou transformar rapidamente suas funções diante de um distúrbio que
limite suas possibilidades. Com o objetivo de sobrevivência desse modo de
habitar, cidades resilientes têm capacidade de resposta e reinvenção diante de
adversidades.
MARTINO,
Giovana. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/991338/o-que-e-resiliencia-urbana/.
Acesso em 25 set.2025.
Texto II
OAs cidades são sedes dos nossos
convívios, relações e atividades. Com o crescimento do nosso impacto sobre o
planeta, a resiliência urbana se tornou uma qualidade almejada pelas instâncias
públicas; a resiliência está relacionada diretamente ao crescimento das
empresas. Entender como as ações humanas implicam no bem estar e saúde das
cidades é essencial para a construção de uma posição crítica e eficiente diante
das problemáticas enfrentadas, tais como as sucessivas enchentes nos grandes
centros, os congestionamentos e o problema de mobilidade urbana nas grandes
metrópoles e o impacto sobre a saúde humana da poluição das águas, ar e terra. Exemplo
é o caso de Brumadinho e o caso de Mariana, ambos eventos demonstram como a
iniciativa privada está diretamente implicada no bem estar social e ambiental a
sua volta. São esses pequenos colapsos que reafirmam como a resiliência urbana
de nossas cidades não estão em níveis óptimos e precisam de soluções que
revertam essa situação. Para isso, podemos nos munir de planejamento urbano e da
implementação de políticas públicas estratégicas e, desse modo, alcançar uma
sociedade em equilíbrio com o meio a sua volta.Apesar de grande o
papel das políticas públicas, o planejamento urbano pode surgir de outros
locais, para além do poder público. A ideia é alinhar tecnologia com
sustentabilidade, a fim de promover cidades inteligentes, com alta resiliência
urbana.A logística reversa de embalagens é um instrumento
da Política Nacional de Resíduos Sólidos sempre citada em nossos conteúdos.
Disponível
em: https://blog.eureciclo.com.br/resiliencia-urbana/. Acesso em 25 set.2025.
Adaptado.