DIÁRIO
é escrita pessoal, sem formalidades, sem protocolos
estruturais. É um gênero textual que emprega técnicas descritivas (para
individualizar cenas, pessoas, coisas), narrativas (para relatar a trajetória
de um dia – daí, então, “diário”) e reflexivas (percepções acerca de questões
sociais, comportamentais etc.). O texto é escrito na 1ª pessoa do singular e os
verbos são empregados, geralmente, no passado.
Certos escritores personificam o diário, quer dizer,
atribuem a ele um nome, dialogam o tempo todo com o diário, tornando-o uma
espécie de amigo ou confidente. É comum, também, a cada página escrita,
cumprimentarem e despedirem-se do “amigo”. Geralmente, constam data e vocativo.
Para as atividades escolares, o registro (escrita) dos
fatos é mais importante do que eles próprios. Além disso, é possível dar ao
texto um caráter ficcional, ou seja, é possível escrever o diário do ponto de
vista de um “eu ficcional/inventado”. Firma-se, assim, o caráter literário de
uma página de diário, que pode comportar um universo.
LEITURA:
Oskar Schindler (Svitavy, 28 de abril de 1908 – Hildesheim,
9 de outubro de 1974) foi um industrial alemão sudeto, membro do Partido
Nazista e espião, que salvou da morte 1200 judeus durante o Holocausto,
empregando-os nas suas fábricas de esmaltes e munições, localizadas nas atuais
Polónia e República Checa, respectivamente.
Schindler cresceu em Zwittau, Morávia, e teve vários
trabalhos até se juntar à Abwehr, o serviço de informação da Alemanha Nazi, em
1936. Aderiu ao Partido Nazi em 1939. Antes da ocupação alemã da
Checoslováquia, em 1938, Schindler recolhia informações sobre caminhos-de-ferro
e movimentos de tropas para o governo alemão. Foi preso por espionagem pelo
governo checoslovaco, e libertado segundo os termos do Acordo de Munique, em
1938. Schindler continuou o seu trabalho de recolha de informações para os
nazis, na Polónia, em 1939, antes da invasão daquele território, no início da
Segunda Guerra Mundial.
Em 1939, Schindler obteve uma fábrica de utensílios de
cozinha em Cracóvia, Polónia, que empregava 1750 trabalhadores, dos quais cerca
de mil eram judeus no auge da fábrica, em 1944. As suas ligações da Abwehr
ajudaram Schindler a proteger os trabalhadores judeus de uma deportação certa e
da morte nos campos de concentração nazis.
De início, Schindler estava apenas interessado em fazer
dinheiro fácil com o negócio. Mais tarde começou a proteger os seus
trabalhadores sem olhar a custos. Com o tempo, Schindler teve que subornar os
oficiais nazis com dinheiro e ofertas de luxo, obtidas no mercado-negro, para
manter os seus empregados seguros.
Quando a Alemanha começou a perder a guerra, em Julho de
1944, as Schutzstaffel (SS) começaram a fechar os campos de concentração a
leste e a evacuar os restantes prisioneiros para oeste. Muitos foram mortos no
campo de concentração de Auschwitz e Gross-Rosen. Schindler convenceu o
SS-Hauptsturmführer Amon Göth, comandante do Campo de concentração de
Kraków-Płaszów, a transferir a sua fábrica para Brünnlitz, na região dos
Sudetas, poupando, assim, os seus trabalhadores da morte nas câmaras de gás.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Oskar_Schindler.
Acesso em 10 set.2025.
PROPOSTA
DE REDAÇÃO: Imagine que você seja Oskar Schindler, que,
após um dia exaustivo, tenha decidido registrar, em uma página de diário, como
conseguiu driblar as tropas alemãs e, e, então, esconder e dar fuga a
trabalhadores alemães.
Mergulhe nessa situação! Viva essa experiência incrível!