EM - ARTIGO DE OPINIÃO - MODELO UFU - UBERIZAÇÃO DO TRABALHO
UFU - ARTIGO|TEXTO DE OPINIÃO
UBERIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO
ARTIGO DE OPINIÃO – MODELO UFU – ID: LBR
Leia
com atenção todas as instruções:
üSe
for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o
aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no
lugar apropriado na folha de prova.
üSe
a estrutura do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ
ou JOSEFA. Em hipótese nenhuma escreva seu nome, pseudônimo, apelido etc. na
folha de prova.
üUtilize
trechos dos textos motivadores, parafraseando-os. Não copie trechos dos textos
motivadores.
TEXTO I
Uberização das relações de trabalho é o fenômeno por meio do qual poucas
e grandes empresas, que concentram o mercado mundial de aplicativos e
plataformas digitais, exploram mão de obra. A principal característica da
uberização é a ausência de qualquer tipo de responsabilidade ou obrigação em
relação aos “parceiros cadastrados”, como são chamados os prestadores de
serviços, uma vez que já fica claro que o objeto é a prestação de serviços de
tecnologia, contratados pelos “parceiros”. O modelo de trabalho é vendido como
atraente e ideal, pois propaga a possibilidade de o parceiro tornar-se um
empreendedor autônomo, com flexibilidade de horário e retorno financeiro
imediato. Essa ilusão fez o mercado crescer rapidamente, em detrimento das
relações formais de emprego.
Cerca de 13
milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil, segundo pesquisa do IBGE
(...). Com um cenário pessimista para os empregos formais, as pessoas buscam
alternativas de trabalho, seja para garantir alguma forma de sustento ou
complementar a renda. Com esse contexto, e a necessidade das pessoas de
ganharem dinheiro para sobreviver, surgiu o que ficou conhecido como a
uberização do trabalho. Esse modelo prevê um estilo mais informal, flexível e
por demanda. (...) “É natural que isso aconteça por conta do cenário econômico,
não só do Brasil, mas do mundo. Há um grande aumento na automação e na
inteligência artificial, que cuida das tarefas repetitivas. Isso faz com que
aumente uma demanda por um novo tipo de trabalho, onde as próprias pessoas
querem ter uma nova rotina, com autonomia nas tarefas e a possibilidade de
optar por quando querem trabalhar”, explica a advogada trabalhista Deborah
Gontijo.
A uberização (...) não surge com o universo da economia digital: suas
bases estão em formação há décadas no mundo do trabalho, mas hoje se
materializam nesse campo. As atuais empresas promotoras da uberização – aqui
serão tratadas como empresas-aplicativo – desenvolvem mecanismos de
transferência de riscos e custos não mais para outras empresas a elas
subordinadas, mas para uma multidão de trabalhadores autônomos engajados e
disponíveis para o trabalho.
ABILIO, Ludmila Costek. Disponível em: https://www.cesit.net.br/uberizacao-do-trabalho-subsuncao-real-da-viracao/.
Acesso em 29.jun.2021.
TEXTO IV
Vivemos na época em que o acesso vale mais que o acúmulo. Com um clique,
é possível solicitar um motorista, um entregador, uma casa para alugar e até
fazer um curso online. Tudo sem grandes negociações ou entraves, apenas a
baliza dos reviews e notas. É o mundo
da "economia compartilhada". A chegada do Uber e outros tantos
aplicativos fez a gente adotar para a vida o chamado serviço peer-to-peer — isto é, pessoas
colaborando umas com as outras — como alternativa às grandes corporações que
antes lideravam esses serviços. (...) O fenômeno da uberização consolidou
empresas que agora intermedeiam a demanda de trabalhadores cada vez mais
informais. Se, por um lado, isso fomenta o surgimento de novos empregos, por
outro há também um processo de precarização da mão de obra — afinal, esses
trabalhadores passam a não ter mais vínculos empregatícios.
DIAS, T. Disponível em: https://tab.uol.com.br/faq/uberizacao-o-que-e-como-funciona-como-surgiu-e-outras-duvidas.htm.
Acesso em 29.jun.2021.
TEXTO V
Entregadores e motoristas de aplicativo que prestam serviço para
plataformas digitais, como Uber e Ifood, têm direito a benefícios
previdenciários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mesmo sem ter a
carteira de trabalho assinada? A resposta é sim, mas desde que esses
profissionais façam contribuições por conta própria. (...) Para esses
profissionais acessarem a Previdência Social, é preciso contribuir com o INSS
com o próprio dinheiro. Assim, têm direito a aposentadoria, pensão por morte,
auxílio-acidente e outros benefícios previdenciários.
OLIVEIRA, Issac. Disponível em:
https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2021/10/29/entregadores-motoristas-aplicativo-beneficios-inss.htm.
Acesso em 29.out.2021.
Redija um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “A polêmica
em torno da uberização das relações de trabalho – avanço ou retrocesso?”