Quem faz literatura não tem compromisso nem com a
verdade nem com a objetividade daquilo que escreve. Esse compromisso é, em
especial, dos jornalistas, responsáveis por transmitir, legítima e
objetivamente, os fatos, por meio das notícias, que são chamadas textos utilitários (ou não literários).
Os textos utilitários cumprem a “função referencial da linguagem”. Poetas e
escritores, os quais desenvolvem textos
literários, têm a missão de arranjar a mensagem, a fim de que o leitor
sinta prazer na leitura. É isso o que chamamos “função poética da linguagem”.
As
figuras de linguagem são ferramentas dos poetas
As figuras de linguagem são recursos que valorizam,
enfeitam a produção textual – elas são frequentemente exploradas ao longo dos
textos literários. Metáfora, comparação, personificação e sinestesia são as
figuras de linguagem mais usuais. Busque na Gramática definição e exemplos de
cada uma dessas figuras de linguagem.
Como escrever um poema? É só rimar “coração”
com “emoção”?
Muitos acreditam
que, para escrever um poema, é preciso compor estrofes (agrupamento de versos),
usar rimas (sons iguais ou parecidos, ao final dos versos) e metrificar
(compor, em cada verso, o mesmo número de sílabas poéticas). Será?
Para escrevermos
um poema agrupamos versos (um verso é uma linha do poema), formando as
estrofes. Entretanto, não é necessário rimar nem metrificar. Diz-se versos
livres aqueles que, apesar de escritos em estrofes, não contêm,
necessariamente, nem rima nem métrica. O poema pode ser escrito a partir de
temas líricos (amor, angústia, medo, prazer etc.) ou sociais (guerra, meio ambiente,
injustiça etc.). O poema, frequentemente, leva título.
Analise as tiras
abaixo:
CONTEXTUALIZAÇÃO
E COMANDO: em ambas as tirinhas de Alexandre Beck, as personagem abordam o tema FELICIDADE.
A partir delas (ou de apenas uma delas) escreva um POEMA. Componha
de 12 a 15 versos. Caso queira, use a rima e a métrica. Atribua um título ao
poema.