O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia fina – tudo baseado em informações factuais. O Artigo de opinião é, geralmente, escrito na primeira pessoa, leva título e assinatura.
A estrutura do Artigo de opinião procura seguir:
1) introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;
2) desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e
3) conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões sobre o tema.
ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.
Texto I
Eles estão em todas as filas, geralmente não reclamam do preço do bilhete cheio, gostam de passar bem rapidinho em todas as salas e amam tirar fotografias de qualquer espaço, mesmo que o objeto em questão não tenha caráter histórico, cultural ou artístico - são os brasileiros visitando, entusiasmados, os grandes museus do mundo, como o Louvre, em Paris, o Metropolitan, em Nova York, ou o Prado, em Madri. (...) Por outro lado, da última vez que fui ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), da Universidade de São Paulo (USP), no ambiente havia menos de cinco pessoas, além de solícitos e antenados seguranças que sabiam de cor a importância da sala que vistoriavam; entrada gratuita.
MARQUES, Jairo. a fagulha que nos cabe. Disponível em:<https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/a-fagulha-que-nos-cabe/. Adaptado para fins didáticos. Acesso em 15.mar.2024. Com ajustes.
Texto II
Museus são guardiões de descobertas e obras que são pedras angulares da nossa civilização. Artefatos, documentos, ruínas e quaisquer outras materializações da arte, uma vez preservados, são peças do quebra-cabeça da humanidade, essencial para manter viva a memória coletiva e para garantir que o conhecimento acumulado seja transmitido para as futuras gerações. Quando os jovens entram em contato com essas relíquias, eles se conectam com as conquistas e os sonhos de pessoas que viveram séculos antes, o que pode inspirá-los a contribuir para o progresso e a inovação em suas próprias vidas.
Prof.ª Gislaine Buosi
COMANDO: Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “A importância dos museus para a formação intelectual dos jovens”.