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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - DISCURSO DE ÓDIO

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

DISCURSO DE ÓDIO NAS REDES SOCIAIS

ARTIGO DE OPINIÃO

ID: HIE



Texto I


Disponível em: https://network.grupoabril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2018/06/ge-info-2.png. Acesso em 18.abr.2023.



Texto II

A intolerância sempre foi um grande mal. Nos idos da Revolução Francesa, por exemplo, Maria Antonieta, a rainha, foi mandada para a guilhotina, sob a falsa acusação de ter comprado, com o dinheiro do povo, um colar de diamantes que, segundo o seu biográfico, Stefan Zweig, ela jamais o viu. De nada adiantaram os argumentos em sua defesa, “tal o ódio ilimitado de seus adversários”, no dizer de Zweig. (...) O erro do julgamento só veio a ser corrigido muito mais tarde, quando só restava a absolvição pela História. (...) Foi sempre mais fácil argumentar que a culpa pela intolerância é da imprensa. O que é incompreensível é que essa prática continue em vigor em plena democracia.

Disponível em:

https://www.palavraaberta.org.br/artigo/intolerancia-um-mal-desnecessario#:~:text=Intoler%C3%A2ncia%3A%20um%20mal%20desnecess%C3%A1rio%20%5Bsu_quote%20cite%3D%E2%80%9DZygmunt%20Bauman%2C%20Bauman,%C3%A9%20um%20grande%20mal%20guiado%20pela%20irresponsabilidade%20moral.

Adaptado. Acesso em 29.jun.2022.



Texto III

A sociedade e o cotidiano foram tomados por uma gama de produtos eletroeletrônicos que ampliaram as possibilidades de interação entre os sujeitos e fomentaram uma via de posicionamento em relação ao exercício da cidadania e ao ativismo político. Nesse contexto, é natural que existam relações de comunhão e conflito, haja vista o fato de que numa sociedade plural e democrática deva preservar a convivência pacífica entre visões diferentes de mundo.

No entanto, tornam-se cada vez mais necessárias ações que visem a compreensão e a sensibilização para os valores democráticos, principalmente os da tolerância com as diferenças e o respeito às liberdades e garantias individuais. Apenas desta forma crê-se que a barbárie não tomará o lugar da civilidade. As redes sociais digitais, em sua configuração particular, explicitaram a emergência de produção e de circulação de enunciados de protesto (contrapalavra), portanto, situações de enfrentamento, lutas políticas e ideológicas. Evidencia-se, assim, o potencial dessas redes sociais de se constituírem como espaços contemporâneos para publicizar a produção dos próprios sujeitos envolvidos no evento como alternativa a outras mídias como, por exemplo, jornais e revistas, pertencentes às grandes empresas de comunicação que, por vezes, corroboram os interesses de uma classe hegemônica representante do discurso oficial.

QUADRADO, Jaqueline Carvalho e FERREIRA, Ewerton da Silva. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rk/a/3LNyLswf9rkhDStZ9v4YT3H/. Adaptado. Acesso em 18.abr.2023.



COMANDO: Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema depreendido na coletânea de apoio. Seu texto deverá, além de problematizá-lo, responder à pergunta: “Como conter os discursos de ódio nas redes sociais?” Escreva de 25 a 30 linhas.


Você já sabe...

O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.

Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só a respeito da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais. 

 

O Artigo é, geralmente, escrito na primeira pessoa do discurso, contém título e assinatura. 


A estrutura do Artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações e/ou exemplificações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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