. Se for o caso,
dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da
situação que você pretende abordar.
. Se a estrutura
do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura, JOSÉ ou JOSEFA.
. Em hipótese
nenhuma escreva seu nome, nem pseudônimo, nem apelido.
. Utilize trechos
dos textos motivadores, parafraseando-os.
. Não copie trechos
dos textos motivadores.
Texto I
Carlos Decotelli diz que plágio foi distração e
confirma que segue ministro
“No mestrado, a gente lê muito. São muitos livros.
Minha dissertação foi feita com base na minha bagagem”, disse. “Qual foi minha
dissertação de mestrado? Baseada na minha vivência no Banrisul [Banco do Estado
do Rio Grande do Sul]. Quando você lê muito e escreve, tem que ter uma
disciplina mental de escrever, revisar, e o que citar, tem que mencionar.
Cuidado. É possível haver distração? Sim, senhora. (...) Decotelli sustentava
que tinha doutorado na Argentina e pós-doutorado na Alemanha, mas as duas
titulações foram desmentidas pelas próprias instituições de ensino. Sobre seu
doutorado, em que sua tese foi reprovada, Decotelli afirmou que na verdade a
banca pediu “adequações” e recomendou uma reapresentação da pesquisa. Segundo
ele, como o curso de seu doutorado foi custeado com seu próprio dinheiro, houve
dificuldades financeiras em submeter a tese novamente para aprovação. “O custo
operacional era particular. Já com dificuldades financeiras, não mais voltei,
porque houve dificuldades financeiras pessoais em bancar novamente o
aperfeiçoamento e a nova submissão.
Dissertação de mestrado de Wilson Witzel tem 63
parágrafos copiados de 6 autores
Governador do Rio de Janeiro apresentou o trabalho
na Universidade Federal do Espírito Santo em 2010
A dissertação de mestrado defendida pelo então juiz
federal Wilson Witzel (...), tem ao menos 63 parágrafos copiados de trabalhos
publicados por outros seis autores, incluindo um artigo inteiro e a íntegra de
um capítulo de outro texto. (...) Considerando-se 118 páginas do miolo do
trabalho, ao menos 19 páginas têm trechos copiados de outros autores (16%).
(...)
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e
ex-juiz federal Sergio Moro emitiu nota, na tarde deste sábado (27),
justificando o plágio em um artigo que assinou como co-autor com a advogada
Beathrys Ricci Emerich, sua orientanda num curso de mestrado. Segundo Moro, o
texto contém "erro metodológico" e a redação foi feita apenas pela
orientanda. "Infelizmente, ela cometeu um erro metodológico ao utilizar
dois pequenos trechos sem citar o autor. O artigo foi retirado da revista, ela
já reconheceu o erro e pediu desculpas ao autor. É o trabalho de uma aluna de
pós-graduação que cometeu um erro e já o corrigiu, o que é louvável”, disse
Moro na nota.
O Código Penal Brasileiro, em seu art. 184,
prescreve:
Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou
parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou
processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem
autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do
produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2
(dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
A partir do material de apoio e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um EDITORIAL sobre o
tema: “O flagrante do plágio acadêmico – quais lições se aprendem?”