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CARTA DE RECLAMAÇÃO - MODELO UFU - ACIDENTE ECOLÓGICO EM MARIANA

UFU - CARTA DE RECLAMAÇÃO

CARTA DE RECLAMAÇÃO AO MINISTRO DO MEIO AMBIENTE

TEMA: ACIDENTE ECOLÓGICO EM MARIANA/MG

MODELO UFU – ID: IA8



Leia com atenção todas as instruções:

. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação que você pretende abordar.

. Se a estrutura do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura, JOSÉ ou JOSEFA.

. Em hipótese nenhuma escreva seu nome, nem pseudônimo, nem apelido.

. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.

. Não copie trechos dos textos motivadores.



TEXTO DE APOIO


Os impactos ambientais do acidente em Mariana (MG), causados nos ecossistemas afetados e na economia da região, são incalculáveis e, em alguns casos, irreversíveis.

No dia 05 de novembro de 2015, a barragem de Fundão da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, rompeu-se, causando uma grande enxurrada de lama. A lama devastou o distrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana, em Minas Gerais, destruindo casas e ocasionando a morte de 19 pessoas, incluindo moradores e funcionários da própria mineradora. Além das perdas humanas e materiais, a lama que escapou em razão do rompimento das barragens provocou um grave impacto ambiental.

O rompimento da barragem do Fundão liberou o equivalente a 25 mil piscinas olímpicas de resíduos. A mistura, que é composta, segundo a Samarco, por óxido de ferro, água e muita lama, não é tóxica, embora seja capaz de provocar muitos danos. Inicialmente, pensou-se que a barragem de Santarém também havia sido afetada; no entanto, o que ocorreu foi a passagem dos rejeitos da outra (Fundão) por cima dessa barragem.

A liberação da lama provocou a pavimentação de uma grande área. Isso acontece porque a lama seca e forma uma espécie de cimento, onde nada cresce. Vale destacar, no entanto, que, em razão da grande quantidade de resíduos, a secagem completa do material poderá demorar anos. Enquanto isso, nada também poderá ser construído no local. Além disso, o material não contém matéria orgânica, sendo, portanto, infértil.

A enxurrada de lama atingiu o Rio Gualaxo – afluente do rio Carmo, que deságua no Rio Doce, que, por sua vez, segue em direção ao Oceano Atlântico, no Espírito Santo. O impacto mais perceptivo no ambiente aquático foi a morte de milhares de peixes, que sucumbiram em razão da falta de oxigênio na água e da obstrução de suas brânquias. Além da morte de peixes, micro-organismos e outros seres vivos também foram afetados, o que destruiu completamente a cadeia alimentar em alguns ambientes atingidos. Entretanto, não é somente a morte dos organismos vivos que afetou os rios da região, a quantidade de lama liberada provocou assoreamento, desvio de cursos de água e levou até mesmo ao soterramento de nascentes.

Muitos biólogos estimam que o rio Doce levará, em média, dez anos para recuperar-se do impacto. Outros pesquisadores, no entanto, afirmam que o impacto foi tão profundo que é impossível estimar um prazo para o restabelecimento do equilíbrio da Bacia. Além de causar morte no interior dos rios, a lama provocou a morte de toda a vegetação próxima à região. Uma grande quantidade de mata ciliar foi completamente destruída. Os resíduos da mineração também afetaram o solo, causando sua desestruturação química e afetando o pH da terra. Essa alteração no solo dificulta o desenvolvimento de espécies que ali viviam, modificando completamente a vegetação local. Como a lama afetou o rio Doce e seguiu em direção ao Espírito Santo, também houve impacto ambiental nos ecossistemas marinhos do litoral.


http://brasilescola.uol.com.br/biologia/impactos-ambientais-acidente-mariana-mg.htm



PROPOSTA DE REDAÇÃO: Imagine que você more em Mariana/MG e seja presidente da Associação de Amigos do Distrito de Bento Rodrigues. Preocupado com as consequências do desastre ecológico provocado pelo rompimento da barragem do Fundão, resolve escrever uma CARTA DE RECLAMAÇÃO ao MINISTRO DO MEIO AMBIENTE, para expor o problema, denunciar a inércia do Poder Público em punir os culpados, sugerindo e exigindo medidas eficientes para resolverem o problema.