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CARTA ABERTA - MODELO UFU - DESPERDÍCIO ZERO E ECONOMIA CIRCULAR
UFU - CARTA ABERTA
CARTA ABERTA - MODELO UFU
DESPERDÍCIO ZERO E ECONOMIA CIRCULAR
ID: IA5
Leia com atenção todas as instruções:
. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá
deixar claro o aspecto da situação que você pretende abordar.
. Se a estrutura do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura, JOSÉ ou JOSEFA.
. Em hipótese nenhuma escreva seu nome, nem pseudônimo, nem apelido.
. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
. Não copie trechos dos textos motivadores.
Texto I
Em 2012, cerca de 62 milhões de toneladas de
resíduos sólidos foram produzidos no Brasil. Segundo dados do Ministério do
Meio Ambiente, apenas 2% desse material retorna à cadeia produtiva. Os resíduos
que não são reciclados acabam em lixões (17,8%), aterros controlados (24,2%) e
aterros sanitários (58%). O não reaproveitamento dos resíduos sólidos custa ao
país R$ 8 bilhões por ano. Segundo relatório da Ellen MacArthur Foundation —
organização sem fins lucrativos que estuda e estimula a adoção da economia circular
— 65 bilhões de toneladas de matéria-prima foram inseridas no sistema produtivo
do mundo todo em 2011. Projeções do instituto indicam que, até 2020, a
quantidade terá subido para 82 bilhões de toneladas por ano.
Disponível
em: <http://www.altosestudos.com.br/?p=52902>. Acesso em: 2 fev. 2016
(fragmento).
Texto II
A Fundação
Ellen MacArthur tem por objetivo promover o que se chama de "economia
circular", modelo pelo qual se tentam aproveitar todos os insumos utilizados
na fabricação de um produto, sem produzir lixo. A diferença para a reciclagem
tradicional é que, pelo método de Ellen, não existe – em última instância –
desperdício (mesmo que a reciclagem possa ser incorporada ao processo). A
organização passou a popularizar a economia circular, hoje adotada por gigantes
da iniciativa privada como o Google e a Unilever.
Além disso,
a Fundação Ellen MacArthur passou a incentivar a adoção da economia circular em
empresas, universidades, governos e ONGs. A organização prega que o que hoje
consideramos lixo é, na verdade, fonte de matéria-prima para novos produtos e,
logo, uma oportunidade de negócios e de produção sustentável. Ellen procura
convencer companhias, em especial as do setor privado, a resgatar insumos de fabricação
e a reaver produtos para reaproveitar resíduos, em vez de jogá-los em lixões e
aterros. São várias as maneiras de fazer com que o (antes) lixo vire algo útil:
repará-lo para que volte ao mercado, com preço reduzido; resgatar partes para
que sejam utilizadas em novos itens, ou para o reparo de outros produtos; ou,
como último recurso, reciclar materiais como plástico e vidro.
Indo além da
oportunidade de negócios, é claro que a economia circular também faz bem ao
planeta – e combina com os recentes anseios ambientalistas. "A economia
linear ainda é dominante porque se tem a impressão de que ela é mais barata que
a circular. Enquanto essa visão não mudar, continuaremos a perder" disse à Veja o inglês Paul Ekins, professor
de Energia e Ambiente da University College London e especialista no
tema. "O desafio é popularizar a ideia de que nada precisa ser
descartado", concluiu.
DONATELLI,
Luiza. Veja, 27 de janeiro de 2016 (adaptado).
PROPOSTA
DE REDAÇÃO: Com base nos textos, redija uma CARTA ABERTA, a ser veiculado nas mídias
digitais, explorando o conceito de “economia circular” frente à falta (ou
ineficiência) de políticas públicas de incentivo à reciclagem no contexto
social brasileiro.