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Violência nas escolas – CNU

violência nas escolas

No episódio de hoje, vamos falar sobre a redação do CNU – Concurso Público Nacional Unificado, também conhecido como o ENEM dos Concursos. Vamos falar sobre violência nas escolas, que é um assunto relevante e que pode ser abordado na redação do CNU. A violência escolar tem um impacto direto no desempenho dos alunos, levando à evasão escolar e perpetuando a pobreza. É importante percebermos como essas situações estão interligadas, já que um aluno fora da escola está fadado a uma estagnação social. A Educação, por sua vez, é capaz de abrir portas para a ascensão social.

Vamos dividir o texto em dois blocos. No primeiro bloco, vamos falar sobre os critérios de avaliação da redação do CNU. No segundo bloco, vamos apresentar o tema da violência escolar, a tese e os argumentos que envolvem essa questão. Além disso, vamos discutir possíveis soluções para esse problema, afinal, a segurança e a educação são garantias constitucionais.

No primeiro bloco, é importante destacar que o CNU inclui a escrita de um texto, que será avaliado em até 100 pontos. Para o Bloco Temático 8, será exigida a redação de um texto argumentativo.

No edital do CNU, estão listados 5 critérios de avaliação do texto. O primeiro critério é a adequação ao tema. O candidato deve tomar cuidado para não fugir nem tangenciar o tema. É recomendado que o candidato utilize a palavra ou expressão-chave do tema pelo menos uma vez em cada parágrafo. Além disso, é importante evitar repetições, utilizando palavras ou expressões sinônimas. Fugir do tema resulta em nota zero, enquanto tangenciar o tema prejudica o candidato no critério de adequação, mas os demais critérios são avaliados.

O segundo critério é o atendimento ao tipo. O candidato deve escrever um texto argumentativo, que é um texto híbrido, com trechos informativos que fundamentam a argumentação. É importante que o texto seja predominantemente argumentativo.

O terceiro critério é o domínio dos mecanismos de coesão. O candidato deve demonstrar habilidade em utilizar corretamente os recursos coesivos, como conjunções, pronomes e preposições. É importante destacar que a coesão deve ser avaliada tanto entre os parágrafos quanto dentro de cada parágrafo. Além disso, é necessário escrever sem repetições e evitar construir parágrafos de uma só frase.

No quarto critério, o corretor avalia a capacidade do candidato em selecionar, organizar e relacionar argumentos pertinentes ao tema. É importante escolher argumentos relevantes e relacioná-los de forma harmoniosa no texto. Uma estrutura sugerida é apresentar o tema e a tese no primeiro parágrafo, desenvolver os argumentos nos parágrafos seguintes e finalizar o texto no último parágrafo.

O quinto critério é o domínio da modalidade escrita formal. São avaliados a ortografia, a morfologia, a sintaxe de concordâncias e regências, além da escolha de palavras formais. É importante ressaltar que a escrita formal não significa utilizar palavras difíceis, mas sim escrever corretamente e evitar coloquialismos e gírias. É possível escrever de forma elegante utilizando palavras simples.

 

No segundo bloco, vamos aprofundar o tema da violência escolar, explorando suas causas, consequências e possíveis medidas para combatê-la.

Começando pelas causas, a falta de pertencimento é um fator que contribui para a violência nas escolas. Alunos que não se sentem parte da escola e não têm uma conexão emocional com o ambiente escolar podem acabar causando danos físicos e desrespeitando a comunidade escolar, incluindo professores, gestores e colaboradores. Por outro lado, quando os alunos se sentem pertencentes à escola, comportamentos disruptivos tendem a diminuir.

Outra causa importante é a influência dos problemas familiares. Crianças e adolescentes que vivenciam violência doméstica podem reproduzir esse comportamento na escola. Existe uma correlação estreita entre a violência doméstica e a agressividade nas escolas. É fundamental compreender essa relação para intervir de forma eficaz.

O bullying e a exclusão social também são causas significativas de violência escolar. O bullying é uma forma de violência que se espalha rapidamente, envolvendo valentões, vítimas e testemunhas. Essa situação afeta não apenas os envolvidos diretamente, mas também suas famílias, que sofrem consequências físicas e emocionais. Dados do IBGE de 2022 mostram que 4 em cada 10 estudantes já foram vítimas de bullying na escola.

Além disso, a ausência de políticas de prevenção agrava o cenário de violência. A falta de programas de prevenção e capacitação para lidar com conflitos contribui para a ocorrência de violência nas escolas. A implementação de políticas afirmativas é recomendada por especialistas em educação, mas é importante ressaltar que isso não significa a presença de policiamento ostensivo na porta das escolas. Medidas preventivas devem ser baseadas em conscientização, diálogo e suporte emocional.

Passando para as consequências da violência escolar, podemos destacar os traumas psicológicos que os estudantes sofrem. Alunos expostos à violência na escola têm maior probabilidade de desenvolver transtornos como ansiedade e depressão. Estudos sérios comprovam que alunos que presenciam violência são mais propensos a apresentar sintomas de transtornos psicológicos.

A violência escolar também prejudica o desempenho dos alunos e leva à evasão escolar. A exposição à violência faz com que os alunos percam o interesse pelas atividades escolares, resultando em baixo rendimento e evasão. Esse ciclo de violência e evasão contribui para a perpetuação da desigualdade social. Segundo o UNICEF, crianças que sofrem violência na escola têm desempenho quatro vezes menor do que aquelas que não vivenciam essa situação. Além disso, é importante considerar que a violência escolar pode potencializar a criminalidade.

Os professores também são afetados pela violência escolar, tornando-se desmotivados e sujeitos ao burnout escolar. O Brasil é classificado como o segundo país no ranking de profissionais afetados pelo burnout, de acordo com a Associação Internacional de Gestão do Estresse. A violência nas escolas está diretamente relacionada ao desgaste emocional dos educadores, o que afeta negativamente sua motivação e disposição para ensinar.

Outra consequência da violência escolar é o isolamento social dos alunos. Vítimas de violência tendem a se isolar, o que prejudica o desenvolvimento de habilidades sociais. Esse isolamento pode levar à misantropia, que é a aversão ou incapacidade de conviver socialmente.

Para conter a violência escolar, é necessário adotar medidas efetivas. Uma delas é a realização de campanhas de conscientização em favor do pertencimento. É importante criar atividades que incentivem a integração e valorização da escola como um espaço de todos. Iniciativas como projetos comunitários podem aumentar a identificação dos alunos com a instituição.

Além disso, é fundamental oferecer suporte psicossocial aos alunos. É necessário identificar problemas familiares e pessoais que possam refletir em comportamentos violentos e fornecer suporte emocional adequado. Programas como o Programa Saúde na Escola (PSE) são essenciais para promover o bem-estar dos estudantes.

Campanhas anti-bullying também são medidas indispensáveis. É necessário implementar políticas de tolerância zero ao bullying, com campanhas educativas e um sistema de suporte às vítimas. A conscientização é uma ferramenta poderosa no combate ao bullying, e estudos comprovam sua eficácia.

Por último, a formação continuada de educadores é uma estratégia indispensável para combater a violência escolar. Capacitar professores e funcionários para identificar e gerenciar conflitos é fundamental para a prevenção da violência. É importante destacar que os professores têm um papel fundamental na detecção dos gatilhos emocionais que podem levar a situações de violência.

Em resumo, a violência escolar é um problema sério que afeta não apenas os alunos, mas também a sociedade como um todo. É necessário compreender as causas e consequências desse fenômeno e adotar medidas efetivas para combatê-lo. A Educação é um direito constitucionalmente garantido, e é responsabilidade de todos criar um ambiente seguro e acolhedor nas escolas.

 

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