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Podcast Redigir Fundamental – Crônica – O quarto fechado

Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!

Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção! 

Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.

Crônica – O quarto fechado

Confiram o episódio!

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Transcrição do episódio

Porta e janelas trancadas. Tio Carlito ia para o trabalho, para a missa, para a academia… e levava consigo o molho de chaves. Isabela, a sobrinha, intrigada, perguntava-se: “Que mistério haverá ali?”

 

Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.

No episódio de hoje, vamos desenvolver uma crônica descritivo-narrativa e, claro!, antes de mais nada, não custa lembrar que crônica é um texto escolar breve. É muito comum professores dizerem assim: a crônica é um flash do dia. E é isso mesmo! Cenas, por vezes, comuns, por exemplo: o guarda-chuva que emperrou, exatamente, no instante em que desabou a maior chuva; a senhorinha que cismou que a estátua do Cristo Redentor acenou pra ela; a caixa com o vestido da noiva que foi trocada pela caixa do aspirador de pó – cenas comuns, nas mãos de escritores criativos, sensíveis e bem humorados, rendem crônicas muito bonitas. 

Como eu disse, o texto é breve – e, então, o número de personagens é reduzido. Na crônica descritivo-narrativa, o escritor, ou melhor, o narrador apresenta (quer dizer, descreve) os personagens, o espaço e o tempo e, em seguida, relata (ou seja, narra) os acontecimentos. 

 

Vamos conhecer a proposta de redação?

O primeiro parágrafo dessa proposta já está pronto! Você deverá, então, desenvolver e finalizar a crônica. Bem… estando pronto o primeiro parágrafo, você perceberá que:

  1. a) o tempo verbal e o narrador já estão determinados;
  2. b) há dois personagens – não se esqueça deles; se for necessário, crie outros; 
  3. c) há também sinais de que… há um certo mistério por ali…

 

Antes de começar a escrever, respire fundo, mergulhe na proposta e acorde a criatividade! Meu Deus! Que mistério haverá num quarto fechado? Uma coleção de sapos de mentira? Ou de tartarugas? Que tal a réplica da Monalisa? Ah… o Tio Carlito adora picolé de abacaxi – aposto que ele comprou um freezer só pra ele e… E se o Tio Carlito inventou de desmontar o guarda-roupas e o quarto estiver super bagunçado? Ah não… por que ele desmontaria o guarda-roupas? 

E então… criatividade acordadíssima? 

Mãos à obra!

 

E… você quer conhecer minha crônica? Então aqui está ela!

 

O dia em que o celular… atrapalhou!

Por Gislaine Buosi

Tio Carlito nem desconfiava que Isabela, a sobrinha caçula, fazia diabruras para descobrir o motivo de a porta do quarto dele permanecer fechada, dia e noite. Aliás, porta e janelas sempre trancadas. Tio Carlito ia para o trabalho, para a missa, para a academia… e levava consigo o molho de chaves. A menina, intrigada, perguntava-se: “Que mistério haverá ali?”

Era domingo. Carlito saiu para ir à missa. E não é que ele, por um descuido, esqueceu de fechar a janela do quarto?! Isabela, num silêncio maroto, comemorou! Agora era preciso pensar num plano para pular a janela.

— Hummm… Já sei!

Mais do que depressa, a garota foi à casa do Seu Galdino, o vizinho que era pintor de paredes. Bateu à porta, e a esposa dele veio atender: 

— Bom dia, Dona Martinha! O Seu Galdino está? – perguntou Isabela.

— Está não! Tinha serviço pra ele na igreja… O padre pediu pra ele pintar a fachada…

Isabela lamentou, e disse à Dona Martinha que queria a escada emprestada. A garota já estava se despedindo, quando…

— Mas eu posso lhe ajudar, Isabela! Em vez da escada, não serve uma pilha de cadeiras? A menina precisa pegar alguma coisa no alto, é? 

A menina pôs-se a empilhar as cadeiras que Dona Martinha passava por cima do muro: uma, duas, três…

— A menina vai subir, vai? No telhado? Pra quê?

— Vou apanhar umas laranjas, D. Martinha! Tem um galho carregadinho, mais ou menos perto da janela do quarto do tio Carlito…

Naquele instante, Dona Martinha disse que havia deixado a leiteira no fogo, e, então, correu apavorada para a casa dela. 

O plano de Isabela estava indo bem, a pilha de cadeiras atingia a janela. “Ual! Agora é só pular a janela e… Ai!… Peraí! Que horas são?”

Isabela calculou que, talvez, já estivesse na hora de o tio voltar da missa. Pensou: “Tsc. Deixei meu celular em cima do criado-mudo… E se o Tio Carlito chegar agora e me pegar no quarto dele? Preciso saber exatamente que horas são.”

E então Isabela, equilibrando-se, desceu as cadeiras, foi ao quarto dela, pegou o celular. Quando retornou ao quintal, deu com Tio Carlito no alto, colhendo laranjas.

— Dona Martinha me disse que você queria chupar laranjas, Isabela.

A garota meneou a cabeça, enquanto Dona Martinha dizia que o leite havia esparramado no fogão. Desapontada, Isabela ainda perguntou ao tio:

— Que dia você vai à missa de novo, tio Carlito?

 

E então? 

Gostou da minha crônica? Também quero conhecer a sua, ok?

E que tal escrevê-la agora (clique aqui)? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação – escrever é bom demais! 

Antes de entregar sua produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados, se as ideias estão numa sequência cronológica e não se embaralham, se não há repetições nem sobra de palavras, se a ortografia, a acentuação gráfica, a pontuação e os plurais estão corretos.  

Uma vez escrita e revisada, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto. E, antes de nos despedirmos, convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site. 

Então é isso! Um abraço e até o próximo episódio!

Confira aqui o episódio anterior.

 

Rumo a redações excelentes no Ensino Fundamental!

A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts. 

 

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