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Podcast Redigir Fundamental – Biografia – Tecelã

Estudantes e educadores do Ensino Fundamental já contam com uma ferramenta incrível para a elaboração de redações – o Podcast Redigir Fundamental! Com um episódio a cada semana, temos certeza de que vamos, juntos, transformar a maneira de escrever! É muita técnica e muita criatividade circulando por aqui! Fiquem ligados!

Há propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como Editorial, Crônica, Artigo de Opinião, Fábula, com um passo a passo super eficiente! São propostas maravilhosas, que aguçam o interesse do aluno não só em conhecer e discutir temas atuais, como também em sentir-se – e quem sabe se tornar?! – um grande ficcionista!

Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas e gêneros que serão cobrados tanto nos vestibulares, quanto na vida profissional.

É isso mesmo! O Podcast Redigir Fundamental chegou para dinamizar as aulas de redação. É a tecnologia, literalmente, do nosso lado! Estejam na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.

Biografia – Tecelã

Confiram o episódio!

Powered by RedCircle

Transcrição do episódio

Lizzy aproveitou-se daquele instante e levantou, além da voz, a mão direita – era a denúncia do acidente de trabalho que lhe havia mutilado o dedo indicador e o médio. Depois da passeata, as reivindicações das operárias, ainda que muito lentamente, começaram a ser atendidas.

 

Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui outra vez! Seja muito bem-vindo ao podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura. 

 

No episódio de hoje, vamos escrever uma BIOGRAFIA e, claro!, antes de mais nada, não custa lembrar que a palavra “biografia” é derivada do grego – “bio” significa “vida”, e “grafia” significa “escrita”. E vejam só: biógrafo é aquele que escreve a biografia; por sua vez, biografado é aquele de quem se escreve a biografia. 

 

Então, ao pé da letra, biografia é a escrita da vida de alguém, ou seja, é o relato da trajetória da vida de alguma pessoa, quase sempre, ilustre – um ícone do futebol; um médico responsável pela descoberta de uma vacina; uma ativista em favor dos direitos humanos… Busque na internet a biografia de Malala, a paquistanesa que, desde a adolescência, luta em favor das meninas de seu país, que não podem ir à escola. 

 

A biografia, portanto, reconstitui a história de alguém, e, por isso, o texto biográfico destaca fatos, situações, conquistas, acidentes, além de datas importantes (ano de nascimento – e de morte, se for o caso), nacionalidade, naturalidade, formação acadêmica, profissão etc., etc. 

 

É preciso dizer ainda que a biografia escolar é romanceada, ou seja, é um texto literário e, desse modo, o biógrafo preocupa-se, talvez, mais com o modo com que ele escreve os dados, do que com os próprios dados – é isso: a biografia romanceada preocupa-se com o arranjo da mensagem – até porque não é, propriamente, um documento; é um texto literário, repito, e, por isso, comporta certa liberdade imaginativa. Isso equivale a dizer que o biógrafo não se vale apenas das informações frias, mas também do enfeite, do colorido dessas informações.

 

A proposta de hoje é a redação da biografia de uma tecelã, à época da Revolução Industrial. 

Todos sabemos o que é tecelã, não é mesmo? “Tecelã” é o feminino de tecelão, que trabalha com fios, no tear. É o mesmo que tecedora, certinho? 

 

Pois bem! Você deverá imaginar/inventar a tecelã, e então biografá-la, a partir de algumas informações: a mulher tecelã foi uma das responsáveis por organizar a passeata que aconteceu nos Estados Unidos, em 26-2-1909, conforme aponta um dos textos da coletânea de apoio. Imagine ainda que, graças à passeata, que reivindicou direitos trabalhistas, as tecelãs tenham conquistado, por exemplo, a redução da carga horária ou o intervalo para descanso, ao longo da jornada de trabalho.

 

Está difícil? Mas pode ficar fácil! 

 

Respire fundo, mergulhe na proposta – e que tal investirmos na “operação puxa-ideias”? Isso mesmo: antes de começar a escrever, pense, levante hipóteses, questione e busque ou crie respostas para:

– Qual é o nome da tecelã?

– Onde e quando ela nasceu? Qual o estado civil? Tinha filhos? 

– Em que situação foi admitida para trabalhar na tecelagem? Sofreu alguma perseguição ou… talvez… discriminação? Como ela lidou com essas situações?

– O que ela fez, conquistou, deixou de relevante?

– Como o comportamento da tecelã impactou a sociedade daquela época?

 

Cabem aqui 1001 sugestões para a construção de uma super biografia!

 

Maos à obra!

 

Você quer conhecer a biografia de Lizzy, a tecelã que, na primeira década do século 20, revolucionou os direitos trabalhistas das mulheres? 

 

A biógrafa Gislaine Buosi compôs a biografia de Lizzy. Acompanhe a leitura! 

 

Lizzy

Tear, acidente e passeata

 

Lizzy nasceu em 1875, em Boston, Massachusetts. Filha de imigrantes italianos, ela cresceu em um ambiente modesto, em companhia dos pais e de oito irmãos. Em 1899, num acidente de trem, Lizzy perdeu o pai e quatro irmãos. 

Ainda criança, aprendeu o ofício de tecelã com sua mãe – e então, conhecendo as dificuldades por que passavam as operárias de sua época, determinou-se a lutar em favor da integridade física e mental de um sem-número de mulheres. 

Aos 15 anos, apesar das condições precárias e insalubres de trabalho nos pátios das tecelagens, Lizzy já se destacava não só por sua habilidade excepcional como tecelã, mas também por sua capacidade de agregar pessoas – no final da jornada diária, as tecelãs se reuniam no entorno de Lizzy, para ouvirem as histórias colhidas dos reinos encantados, além de admirarem as noções de política e economia que, indiscutivelmente, a moça já dominava. 

O perfil reacionário de Lizzy levou-a a pensar em estratégias para reivindicar igualdade salarial entre homens e mulheres, ambientes mais salubres, redução e intervalos durante a jornada de trabalho, o que culminou na passeata histórica de 26 de fevereiro de 1909. 

Apesar das adversidades, as tecelãs alcançaram o objetivo, uma vez que, até então, praticamente escondidas nos parques fabris, tomaram as principais ruas de Nova York, mostraram-se ao mundo, empunhando bandeiras e cartazes, gritando palavras de ordem. Lizzy aproveitou-se daquele instante e levantou, além da voz, a mão direita – era a denúncia do acidente de trabalho que lhe havia mutilado o dedo indicador e o médio. Depois da passeata, as reivindicações das operárias, ainda que muito lentamente, passaram a ser atendidas.

Lizzy faleceu em 1955, mas seu legado vive até hoje – ela tem o nome marcado na história dos direitos trabalhistas dos Estados Unidos. Sua luta e determinação abriram caminho para outras gerações de trabalhadoras, e sua história continua a inspirar aquelas que lutam por justiça e igualdade no local de trabalho.

 

(Por Gislaine Buosi)

 

E então? 

Gostou do meu texto? Também quero conhecer o seu! E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! 

 

Pronta e redação… peraí! Antes de postar a redação na Plataforma, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos obedecem a uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetição nem sobra de palavras, se a acentuação gráfica, a pontuação, a ortografia, a conjugação verbal e as concordâncias estão corretas.  

 

Enfim, poste a redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto. 

 

Também convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site. 

 

Então é isso! Um abraço e até o próximo episódio!

 

Confira aqui o episódio anterior.

 

Rumo a redações excelentes no Ensino Fundamental!

A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts. 

 

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