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Podcast Redigir Fundamental – Biografia – Isabel de Castro

5 – 4 – 3 – 2 – 1! Foi dada a largada para a escrita dos melhores textos dos últimos tempos! E, claro, para isso, estudantes e professores do Ensino Fundamental contam com o Podcast Redigir Fundamental, uma verdadeira revolução, que vai elevar o nível dos textos escolares. Confiram – a cada semana, um novo episódio!

Há propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como Editorial, Crônica, Artigo de Opinião, Fábula, com o passo a passo super eficiente! São propostas maravilhosas, que aguçam o interesse do aluno não só em conhecer e discutir temas atuais, como também em sentir-se – e quem sabe tornar-se?! – um grande ficcionista!

Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas e gêneros que serão cobrados tanto nos vestibulares, quanto na vida profissional.

É isso mesmo! O Podcast Redigir Fundamental chegou para dinamizar as aulas de redação. É a tecnologia, literalmente, do nosso lado! Esteja na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.

Biografia – Isabel de Castro

Confira o episódio!

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Transcrição do episódio

Por meio de informações colhidas ao longo do tempo – afinal, sempre há um parente do parente que nos contam coisas – sabe-se que D. Isabel tinha considerável afeição pelo escravo Tobias, com quem aprendeu a tocar flauta, ainda que não fosse comum às fidalgas tocarem instrumentos de sopro!   

 

Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui outra vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de redação. 

 

No episódio de hoje, vamos escrever uma biografia e, claro!, antes de mais nada, não custa lembrar que a palavra “biografia” é derivada do grego – “bio” significa “vida”, e “grafia” significa “escrita”. E vejam só: biógrafo é aquele que escreve a biografia; por sua vez, biografado é aquele de quem se escreve a biografia. Então, ao pé da letra, biografia é a escrita da vida de alguém, ou seja, o relato/a trajetória da vida de alguma pessoa, quase sempre, ilustre – um ícone do futebol; um médico responsável pela descoberta de uma vacina; uma escritora cuja obra é significativa na literatura mundial etc. 

 

A biografia, de certo modo, reconstitui a história de alguém, e, por isso, o texto biográfico costuma destacar fatos/situações, além de datas importantes (ano de nascimento – e de morte, se for o caso), nacionalidade, naturalidade, formação acadêmica, profissão etc. 

 

É preciso dizer ainda que a biografia escolar é romanceada, ou seja, é um texto literário e, desse modo, o biógrafo preocupa-se, talvez, mais com o modo com que escreve os dados, do que com os próprios dados – é isso: a biografia romanceada atém-se ao arranjo da mensagem – até porque não é, propriamente, um documento; é um texto literário, repito, e, por isso, comporta certa liberdade imaginativa, de modo que o biógrafo não se vale apenas das informações frias, mas também ao enfeite, ao colorido dessas informações.

 

A proposta de hoje é a redação da biografia de Isabel de Castro, que foi esposa de Pedro Álvares Cabral… É isso mesmo! Pedro Álvares Cabral – em qual das três caravelas Cabral deveria estar, hein? Santa Maria, Pinta ou Nina? E, enquanto as caravelas aportavam na Bahia, onde será que estava D. Isabel? Quem foi, afinal, a esposa de Pedro Álvares Cabral?

 

Há poucas informações a respeito de Isabel de Castro…  não sabemos o ano de seu nascimento; consta que ela faleceu em 1526; que pertencia a uma família prodigiosa… como prodigiosa entendamos “admirável”; que foi esposa do colonizador português Pedro Álvares Cabral.

 

De fato, são pouquíssimas informações sobre Isabel de Castro… hummm – isso equivale a dizer que, para o que aqui nos interessa, o biógrafo tem muito espaço para reinventar a história de Isabel de Castro – afinal, não nos esqueçamos: trata-se de uma biografia romanceada. 

 

Está difícil? Mesmo? Mas pode ficar fácil! 

 

Ah… Respire fundo e mergulhe na proposta – e que tal investirmos na “operação puxa-ideias”? Isso mesmo: antes de começar a escrever, pense, questione e busque ou crie respostas para:

 

– Quem foi Isabel de Castro? Quando nasceu? Quem eram seus pais?

– O que acontecia no país à época em que ela nasceu?

– Isabel de Castro destacou-se das demais mulheres de sua época? Por quê? Como?

– Como viviam as mulheres no século 16? 

– Que atividades exerciam?

– Como vivia o casal Isabel e Pedro Álvares Cabral? Tiveram filhos?

– O que Isabel de Castro fez/deixou de relevante?

…?

Mãos à obra, pessoal!

 

Vocês querem conhecer a biografia de Isabel de Castro escrita pela biógrafa Gislaine Buosi? Então aqui está! 

 

ISABEL DE CASTRO

Esposa de Cabral não adoçava o café

 

Isabel de Castro, filha de uma abastada família portuguesa do século 16, foi esposa do explorador de terras Pedro Álvares Cabral. O avô paterno de Isabel de Castro era filho de D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa.

Não se sabe ao certo a data de nascimento de D. Isabel, uma vez que, àquela época, o registro civil das mulheres não era obrigatório. Estima-se que ela tivesse 14 anos quando as famílias Castro e Cabral ajustaram o casamento dos filhos, Isabel e Pedro. A festa de casamento foi esplêndida – três dias e três noites de comida e bebida às fartas – e não é que, depois de bêbados, os convidados passaram a reclamar da qualidade do vinho? 

Enquanto Cabral estava cumprindo ordens do rei. D. Manuel o Venturoso, D. Isabel tricotava meias e jogava cartas com a escrava Dandara, a quem trouxe para dama de companhia. O carteado varava a madrugada. Consta ainda que Dandara tenha sido a ama de leite dos seis filhos do casal: Fernão, António, Catarina, Guiomar, Isabel e Leonor. 

Ainda que sem comprovação (dada a precariedade de documentos daquela época), por meio de informações colhidas ao longo do tempo – afinal, sempre há um parente do parente, sobretudo nessa terra cabralina – sabe-se que D. Isabel tinha considerável afeição pelo escravo Tobias. Foi com ele que a esposa de Cabral aprendeu a tocar flauta, ainda que não fosse comum às fidalgas tocarem instrumentos de sopro!   

D. Isabel, também contrariando os costumes, aprendeu a ler e a escrever. Nos saraus oferecidos pela família imperial, D. Isabel recitava sonetos de Camões, cujos manuscritos chegavam à corte por favor do Visconde de Cintra.

A esposa de D. Pedro odiava a sogra. Isso porque a velha fazia questão de adoçar fartamente apenas chás e cafés que ela própria consumia. Explica-se: o açúcar era a moeda de troca daquela época, e, por isso mesmo, era usado com muita economia – afinal, valia preço de ouro. Ocorre que a sogra escondia para si o açúcar, obrigando D. Isabel a consumir chá e café amargos.

É  provável que a peste negra, que, na segunda metade do século 16 matou aproximadamente 60 mil pessoas em Lisboa, tenha também sido a causa da morte de D. Isabel. Cabral não participou das honras funerárias da esposa, porque estava em viagem a Coimbra.



E então? 

Gostou do meu texto? Também quero conhecer o seu! E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! 

 

Antes de postar a redação na Plataforma, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos obedecem a uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetição nem sobra de palavras, se a acentuação gráfica, a pontuação, a ortografia, a conjugação verbal e as concordâncias estão corretas.  

 

Enfim, poste a redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto. 

 

Também convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site. 

 

Então é isso! Um abraço e até o nosso próximo episódio!

 

Confira aqui o episódio anterior.

 

Rumo a redações excelentes no Ensino Fundamental!

A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts. 

 

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