Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
O Sol estava longe demais para aquecer o lugar. Tudo era silêncio e gelo. A criatura alienígena aproximava-se devagar, enquanto G.W.O. se preparava para entregar um tubo cilíndrico que trouxera da Terra.
Olá! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.
Hoje vamos conversar sobre narrativa de ficção científica. E, se esse assunto interessa a você, fique comigo!
De início, deixo aqui uma informação: você sabia que contar e ouvir histórias são atividades das mais rudimentares? Antes mesmo da linguagem escrita, tal como temos hoje, as pessoas contavam histórias – já contavam, inclusive, histórias que chegam até nós.
Narrar é contar uma história – contos, fábulas, crônicas, lendas – são exemplos de narrativas literárias. E há também as utilitárias: notícias, reportagens, relatos históricos…
Professora…
Hummmm… Meu aluno imaginário chegou cedo! Diz aí!
O que é exatamente uma narrativa de ficção científica?
A narrativa de ficção científica leva, provoca o leitor a explorar realidades além do espaço e do tempo, realidades vividas por seres humanos ou por criaturas extraterrestes. O texto abarca não apenas avanços científicos e tecnológicos, como também o impacto deles na existência humana.
A narrativa frequentemente apresenta cenários futuristas e ações que, por ora, só existem na ficção, ou seja, no cinema e na literatura.
Ah… é história bem fora da realidade, né? Tem gente que acredita?
Olha só: para validar a ficção científica, quer dizer, para torná-la crível ou, pelo menos, aceitável, é preciso certa coerência lógica, em especial no que se refira à relação de causa e efeito, que precisam sinalizar uma realidade ideal ou distópica*.
O que é distópica, Gislaine?
Distopia se refere a uma realidade ou uma sociedade imaginária opressora, aterrorizante. É o oposto de utopia, que se refere a uma sociedade também imaginária, mas fantástica, ideal. Eu disse, então, que, para validar a ficção científica, é preciso certa coerência, que indique uma realidade fantástica ou aterrorizante.
Personagens sobrenaturais, imersões em tempos remotos ou futuristas, viagens interplanetárias e objetos ou seres não identificados no mundo contemporâneo fazem parte das narrativas de ficção científica.
É certo: ao longo da leitura de textos de ficção científica, o leitor é convidado a mergulhar em um contexto fantástico, surpreendente, que, ao final, nos dias de hoje, ainda não se confirma na realidade.
O escritor deve primeiro apresentar os personagens ou antecipar a história, Gislaine?
Boa pergunta! Em narrativas escolares, convém adotar a seguinte estrutura:
Ao longo da narrativa, é preciso empregar passagens descritivas, para caracterizar melhor tanto os personagens quanto o espaço e o tempo.
Ah… legal, professora!
Legal? Legal mesmo é a proposta de redação. Vamos conhecê-la?
Há na proposta uma matéria jornalística em que consta que cientistas estão detectando sinais de vida em um mundo distante.
A contextualização é esta: Imagine que você seja o cientista que, convicto dos achados a respeito da vida em outros lugares do universo, afirmou que “seria surpreendente se não houvesse vida em uma das luas geladas do planeta”.
O comando é este: Escreva uma NARRATIVA DE FICÇÃO CIENTÍFICA, em cuja história contracenem um humano e um extraterrestre que tenham marcado um encontro numa das luas geladas do planeta, a fim de assinarem um contrato que envolve um grande negócio.
Mãos à obra!?
Você quer conhecer minha narrativa de ficção científica? Aqui está!
Acordo intergaláctico
Por Gislaine Buosi
Sou o cientista J.Y. Em janeiro de 2024, da base do instituto de pesquisas espaciais, eu assistia a tudo. Minha colega de equipe, a cosmonauta G.W.O., vestia seu traje espacial e caminhava com certa dificuldade pela superfície congelada da lua Europa, uma das luas de Júpiter. A ansiedade era grande: ela estava prestes a encontrar um ser extraterrestre – havia um contrato firmado entre o ser humano e o alienígena. A expectativa era grande.
O Sol estava longe demais para aquecer aquele lugar. Tudo era silêncio e gelo. A criatura alienígena aproximava-se devagar, enquanto G.W.O. se preparava para entregar um tubo cilíndrico que trouxera da Terra.
— Olá, amiga de Júpiter! — disse G.W.O.
A criatura extraterrestre pareceu responder ao cumprimento com o olhar, os olhos grandes e brilhantes. G.W.O. entregou o tubo, que continha pequenos insetos e aracnídeos — primeiras espécies para a criação de um laboratório de testes na lua. Em troca, o alienígena deu a ela um tubo menor, com poeira de asteroides e outras amostras do espaço — materiais que seriam analisados por cientistas na Terra em busca de compostos orgânicos ou sinais de vida interestelar -haveria muito serviço na Terra.
— Missão cumprida — disse G.W.O., com alívio.
De repente, uma luz azul apareceu no ar e criou um holograma com símbolos flutuantes. Era o contrato visual, sem dúvida, oficializando o acordo entre humanos e alienígenas.
O coração de G.W.O. batia rápido, não de medo, nem de frio — o traje a protegia, mas de emoção. Pela primeira vez, a Terra fazia contato direto com outra vida inteligente!
Lá de cima, o telescópio espacial registrava tudo, gravava esse momento histórico para a humanidade.
Quando G.W.O. voltou para a Terra, foi recebida com festa. As câmeras das maiores emissoras de TV mostraram cada segundo da aterrissagem. Depois, ela me disse uma frase que nunca vou esquecer:
— J.Y., a vida, em qualquer parte do universo, fala a língua da curiosidade e da ciência.
E então? Gostou da minha narrativa de ficção científica? Complicadores bem originais, não é mesmo? Também quero conhecer a sua, ok? E que tal escrevê-la agora? Escrever, você já sabe, é pra lá de bom demais!
Então escreva, revise, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá, você encontrará tópicos e podcasts de gramática, além de exercícios para aprimorar a linguagem escrita.
É isso! Visite outros podcasts Redigir Fundamental! Um abraço e até o próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
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