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Miniconto – O colecionador – Podcast Redigir Fundamental

Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!

Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção! 

Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.

 

Miniconto – O colecionador

Confiram o episódio!

Transcrição do episódio

Olá! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura. 

Hoje vamos falar a respeito de miniconto, que é uma narrativa completa, mais concisa, quer dizer, mais breve do que as tradicionais. 

Esse gênero textual tem sido explorado por escritores que atendem aos mais exigentes leitores. Há muitos minicontos bem escritos por aí, e o próximo vai ser o seu. 

Ao final, há uma proposta de redação e um miniconto modelo. Estou certa de que você vai adorar!

Gislaine, quantas linhas deve ter um miniconto?

4, 5, 10 – isso vai depender do comando da proposta. 

Miniconto é um conto resumido?

Não, exatamente. Um miniconto é um texto que é escrito para ser curto – e não um texto longo, que vai sendo cortado. São situações diferentes. Um miniconto não pode parecer algo ajustado, entendeu?

Entendi mais ou menos…

Tá legal. É já que você vai entender mais e mais!

Para escrevermos um miniconto, é preciso termos um enredo, quer dizer, uma história. E, de antemão, sabemos: há de ser uma história… uma história-relâmpago.

Assim como acontece no conto tradicional, o miniconto escolar comporta, o mais das vezes, enredo, personagens (poucas), tempo e espaço. Ah… sim: e a voz do narrador.

Tudo isso? 

Tudo isso. Antes de ler o miniconto que eu separei para exemplo, deixa-me falar sobre algumas características garimpadas nos minicontos que estudei. 

Vamos lá!

Para minicontistas iniciantes, o ideal é obedecer a esta sequência: apresentação do personagem, complicador, clímax e desfecho. Tudo isso de modo muito sutil, rápido e até mesmo subentendido.

Desfecho aberto, seco, impactante é altamente recomendável para a escrita de miniconto – isso instiga o leitor a, ele próprio, imaginar o final da trama. 

Quando se puder atribuir um título, olha só, a história pode até começar antes do texto propriamente dito – se o título for… estratégico, pode sugerir o enredo e, quem sabe, até acenar ao desfecho. 

Situações de humor, geralmente, são exploradas, a partir de fatos comuns, extraídos do cotidiano – isso faz com que o leitor se identifique com algo que ele já tenha vivido, ou pelo menos com algo que conheça bem. 

Mas… alto lá: minicontos não são piadas. O humor deve ser sofisticado, quer dizer, leve, não grosseiro, refinado.

O vocabulário deve ser simples e bem selecionado, próprio para uma leitura rápida. 

É mais fácil escrever um conto ou um miniconto, Gislaine?

Ambos requerem técnica e sensibilidade. E, ainda que o miniconto sugira uma escrita rápida, isso nem sempre acontece – selecionar palavras, para que, ao final, elas não sobrem nem faltem, ou seja, para que o leitor entenda a completude do texto – para que absorva, inclusive, as entrelinhas, quer dizer, algo que tenha ficado apenas subentendido, ah… isso exige algum talento. 

A verdade é que a escrita concisa, enxuta é mais bem pensada. Aliás, há uma frase atribuída a um escritor espanhol, Baltasar Gracián, que diz assim: “o bom, se for conciso, é duas vezes bom”. Isso nos ensina muita coisa, não é mesmo? 

É.

Leio a seguir um exemplo de miniconto – é um texto de 4 linhas manuscritas. Nesse miniconto, há título, que adianta alguma coisa, há personagens, cenário e tempo. Há, inclusive aspectos descritivos, que caracterizam coisas. 

Pois bem! Há um enredo consistente, que dá aos leitores, inclusive, subsídios para contá-lo a outras pessoas. Muito embora essa não seja uma regra, é um ponto de destaque: o miniconto, por trazer uma história compacta, é de fácil memorização e, desse modo, é muito fácil recontá-lo, passá-lo adiante. 

Acompanhe, então, o começo, o meio e o fim de um miniconto completo, bem escrito.

Meu amigo, o piano

Valentim alegou dois motivos pelos quais o piano de cauda, novinho em folha, deveria dormir no quarto – o primeiro: a lâmpada da sala havia queimado há tempos; o segundo: a fresta da janela soprava um vento frio. Ele disse que cantaria até o piano dormir. E então acendeu o abajur, emprestou-lhe o cobertor. E cantou.

Ah… legal, professora!

Legal? Legal mesmo é a nossa atividade! Você entendeu direitinho como é que se escreve um miniconto? 

Humhum!

Então vamos conhecer a proposta de redação…

 

O comando é este: Seu miniconto deverá focalizar um colecionador. Escreva até 10 linhas. 

 

Pense em coleções raras, digo, incomuns. Trazer à tona um colecionador de chaveiro ou de carrinhos ou de moedas… Ah… tudo isso é muito comum! Pense em algo realmente diferenciador, original! Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo em que você esteja pensando – isso é ser original. Surpreenda seu leitor!

Sugiro também que você invente uma pontinha de humor para valorizar o miniconto. 

Mãos à obra!

Quer conhecer meu miniconto? Aqui está!

 

Uma super coleção

Por Gislaine Buosi

Ouvi a conversa entre avô e neto, ao pôr-do-sol, na pracinha:

— Não, vovô! Aquela de cabelos enrolados é a Carol, que usa luvas porque tem as mãos geladas! A que anda de skate é a Alice. 

— Hummmm… E o Jotapê…?

—O Jotapê é o que fez um gol contra, no campeonato do colégio. O Vítor é o que não gosta de suco de graviola. Tem também a Ana Clara Antunes, que toma remédio na hora do recreio; a Ana Clara Xavier que gosta de falar bastante; o Francisco, que foi para o Canadá; o Olavo, que o cachorro mordeu ele, e o Gael, que coleciona Hot Wheels… A coleção dele tem mais de 80…

— E você… coleciona alguma coisa, Valentim?

— Coleciono amigos, vovô!

 

E então? Gostou? Também quero conhecer o seu miniconto, ok? E que tal escrevê-lo agora (clique aqui)? Escrever é… pra lá de bom demais!

Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo…

Escreva, revise e poste sua redação. Assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir – lá você encontra tópicos de gramática e listas de exercícios para aprimorar a linguagem escrita. 

Essa redação que você acabou de ouvir também está disponível no site. 

Um abraço e até o próximo episódio!

 

Confira aqui o episódio anterior.

 

Rumo a redações excelentes no Ensino Fundamental!

A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts. 

 

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