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Leitura obrigatória da Fuvest 2018

Leitura obrigatória da Fuvest 2018

Antes da lista, cabe aqui uma ressalva: a leitura selecionada pelo Conselho de Graduação da USP merece reconhecimento. Com efeito, o candidato que, desde o 1º ano do Ensino prepara-se para enfrentar o vestibular da Fuvest, sabe que a leitura de um clássico é sempre muito bem lembrada.

As obras listadas para 2018 e 2019 traçam um panorama do Brasil passadista, cujos fatos, ora sim, ora não, dialogam com o Brasil contemporâneo.

Com José de Alencar, em Iracema, temos a idealização de um Brasil recém-descoberto, e a fantasia do enredo tipicamente romântico havido entre uma índia nativa e um colonizador português.

Com Machado de Assis, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, contamos com a fina ironia e com o inconfundível retrato burguês do Brasil do final do século 19, na voz de um defunto-autor. Importante ainda anotar que o narrador machadiano explora, não só a intertextualidade, mas também a digressão, a metalinguagem e a preterição. (Consulte nosso post a respeito desses recursos de que se vale Machado de Assis.)

Com Aluísio Azevedo, em O cortiço, conhecemos de perto – haja vista a habilidade do autor na descrição de ambientes e personagens – as mazelas sociais por que passa o proletariado às vésperas da Abolição da Escravatura.

Com Helena Morley, ficcionista estreante na lista da Fuvest, em Minha vida de menina, conferimos os relatos íntimos de uma adolescente, à luz da sociedade brasileira também do século 19, sobretudo as inquietações acerca de dogmas religiosos.

Com Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, em Vidas secas e Sagarana, respectivamente, temos um painel vivo e atemporal do agreste do brasileiro, e de tudo o que implica a ele: a seca, a rusticidade, a miséria e, em especial, o descaso das autoridades públicas em favor do sertanejo.

Com o Eça de Queirós, ficcionista português, em A cidade e as serras, conhecemos os extremos do continente europeu – o luxo de Paris e a rusticidade de Portugal, no final do século 19.

Com o angolano Pepetela, em Mayombe, é possível conjugarmos História e Literatura, vez que o autor, também jornalista, reconstrói o cotidiano dos guerrilheiros do Movimento Popular de Libertação de Angola, e descortina, assim, momentos históricos importantes dessa região da África Ocidental.

E, por último, com Drummond, temos o lirismo sócio-reflexivo de um poeta que escreveu na entressafra de guerras. Na poesia de Claro enigma, Drummond, verdadeira antena de sua época, traz os horrores do início da Guerra Fria.

Confira a relação completa das obras literárias de leitura obrigatória para a Fuvest 2018:

• Iracema – José de Alencar
• Memórias póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
• O cortiço – Aluísio Azevedo
• A cidade e as serras – Eça de Queirós
• Vidas secas – Graciliano Ramos
• Minha vida de menina – Helena Morley
• Claro enigma – Carlos Drummond de Andrade
• Sagarana – João Guimarães Rosa
• Mayombe – Pepetela

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