Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
Olá! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.
Hoje faço alguns comentários a respeito da composição de História em Quadrinhos – HQ, gênero textual que mistura linguagem verbal (o texto escrito) e linguagem não verbal (as imagens).
Gislaine, já vi quadrinhos em que o desenhista só fez desenhos.
Opa! Meu aluno imaginário chegou cedo! Olha só: o desenhista dos quadrinhos chama-se quadrinhista. É, sim, possível contar uma história apenas com textos não verbais – com imagens. Quando isso acontece, a expressão dos personagens – carinha feliz, apavorada, tímida etc., o cenário, ou seja, o fundo dos quadrinhos, ensolarado, escuro, arborizado etc., as linhas cinéticas… tudo isso deve ser mais bem observado, para a compreensão da história, que pode ser engraçada.
Linhas… o quê, professora?
Linhas cinéticas são linhas que sugerem movimento. Por exemplo: um feixe de linhas nos pés do personagem, linhas curtas ou longas, retas ou tortas, podem sugerir pressa, lentidão, tropeção… entende?
Hummm…
Como toda narrativa, a HQ contempla um enredo, com personagens, tempo e lugar, e há começo, meio e fim.
O quadrinhista explora, numa sequência lógica/cronológica, cenas vividas pelos personagens, que falam por meio da escrita nos balões – balões variam de tamanho e de formato, e isso colabora com o sentido da mensagem: há balões que indicam sonho, chuva, estrondo e há também balões vazios, que indicam silêncio. As HQs contêm título.
Outra aliada do quadrinhista é a onomatopeia, a figura de linguagem que consiste em reproduzir, por meio da palavra escrita, ruídos (poff!; pá!), “voz” de animais (miau; cocoricó) e outros sons que possam ser escritos (atchim; tique-taque).
Gislaine, você disse que as histórias são curtas. Qualquer textinho serve, né? É pra fazer gracinha mesmo… Eu acho, professora, que os desenhos são mais importantes do que…
Veja bem… HQ alinha-se ao gênero textual visual – de fato, uma das principais características dos quadrinhos é a predominância da linguagem visual. Nos gêneros textuais tradicionais, a escrita é o elemento central; nos gêneros textuais visuais, a imagem é o elemento principal.
Mas isso não quer dizer que “qualquer textinho sirva”; não quer dizer que a HQ seja feita apenas pra fazer “gracinha”. Alto lá! Há quadrinhos que trazem aventura; outros que releem obras literárias; outros, ainda, que investem na atuação de super-heróis.
Hummmm… foi você mesma quem disse que as HQs são engraçadas.
Sim, eu disse que podem ser engraçadas também. A inventividade e o bom humor, digo, o humor inteligente, cabem na HQ. Geralmente, quando isso acontece, o quadrinista investe em situações que… quebram expectativas – imagine só uma história em que, ao longo dos quadrinhos, traga um personagem que, bem cedo, toma banho, barbeia-se, penteia os cabelos, perfuma-se, veste uma roupa bem bonita, assobia, senta-se à mesa… feliz etc., etc., e diz que está à espera do amor de sua vida e… de repente, surge alguém/um personagem apenas figurante, trazendo o café.
Ah… legal suas explicações, Gislaine.
Então é isso. Acredito que essas orientações tenham sido importantes para a composição da HQ que está proposta.
Há outros episódios importantes por aqui! Confira! Um abraço e até o próximo podcast.
Confira aqui o episódio anterior.
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