Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
Olá! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.
No episódio de hoje, faço alguns comentários sobre a composição de um EDITORIAL, que é um texto de caráter expositivo-argumentativo, veiculado em jornais e revistas.
No final, há uma proposta sobre o tema O USO ÉTICO DO CHATGPT, e, como sempre, a leitura de uma redação. Se tudo isso interessa a você, fique comigo do início ao fim do episódio!
— Professora, o que é, exatamente, “uso ético” do ChatGPT?
— Opa! Meu aluno imaginário chegou cedo! Boa pergunta! Vamos por partes – você já sabe que o ChatGPT é um robô virtual que interage com o usuário – dialoga com o usuário em tempo real. O Chat responde a perguntas, gera textos, traduz… Ele tem sido usado no dia a dia, inclusive para estudar!
Agora… “Uso ético do Chat”: ética é o conjunto de valores e princípios que nos ajuda a saber o que é certo e o que é errado. Então, usar o ChatGPT de modo ético significa usá-lo com responsabilidade, sem intenção de enganar ninguém, certo?
— Tipo não copiar a redação pronta, Gislaine?
— Exatamente! O ChatGPT pode ajudar, dar ideias, corrigir, mas a criação do texto precisa ser do aluno – até porque escrever se aprende… escrevendo, e não dando ordens para o Chat escrever. Olha só: o uso da inteligência artificial é, sim, muito positivo, e o ChatGPT deve ser adotado com um parceiro no aprendizado, e não como um atalho para fugir do aprendizado.
Ok? Falo agora um pouco mais sobre o gênero Editorial.
Como eu disse na abertura, é um texto de caráter expositivo-argumentativo, veiculado em jornais e revistas. O Editorial surge nas primeiras páginas, e explora, geralmente, a matéria da capa – isto é, a matéria mais importante daquela edição.
Recomenda-se também que o texto chame alguma matéria daquela edição, a fim de que o editorial tenha marcas específicas, e não seja confundido com outros gêneros – com um artigo de opinião, por exemplo. Editorial e artigo não são a mesma coisa – enquanto o editorial, geralmente, expressa a posição institucional da revista ou do jornal, o artigo de opinião reflete o ponto de vista do autor, ou seja, do articulista.
O estilo e o vocabulário dependem do caráter do jornal ou da revista – destina-se ao público jovem?, adulto?, à classe médica? etc. O editorialista deve ter essa percepção – estilo e vocabulário compatíveis ao potencial leitor.
A estrutura textual segue a dos demais gêneros de caráter dissertativo: tema, reflexão ou discussão e conclusão.
Vamos à proposta?
O comando é este: Imagine que você tenha sido convidado para escrever o EDITORIAL de uma revista destinada a leitores adolescentes, que, nesse mês, fará uma edição especial sobre o tema: O USO ÉTICO DO CHATGPT.
Mãos à obra?!
Aqui está o meu editorial sobre o tema:
O ChatGPT na Educação: ferramenta ou vilão?
A matéria de capa desta edição especial traz o ChatGPT, uma ferramenta que interage com usuários, por meio da Inteligência Artificial. Sem dúvida, isso tem transformado o modo de aprender e de produzir conteúdo, gerando intensos debates éticos na esfera educacional, especialmente na composição de trabalhos escolares. Contudo, enquanto parte de instituições de ensino adota sanções rígidas contra o uso indiscriminado do Chat, outra parte – especialistas da área, por exemplo – aponta que, se utilizado de maneira consciente, é um poderoso aliado no processo de ensino-aprendizagem. Essa dualidade levanta um questionamento essencial: como fazer da ferramenta um recurso ético e eficiente?
Uma das preocupações dos professores é o impacto negativo que o mau uso do Chat pode causar. A prática do “copiar e colar” não apenas desestimula o desenvolvimento do senso crítico, como também prejudica a construção do conhecimento. A coluna “Opine Aqui” traz casos recentes no Reino Unido, em que centenas de estudantes foram investigados por plágio – a matéria ilustra os desafios que o uso irresponsável da IA pode trazer. Apesar disso, banir a ferramenta não resolve o problema, uma vez que essa alternativa imediatista ignora as possibilidades que a IA oferece. O caminho, portanto, não é a proibição, e sim a conscientização e o incentivo ao uso responsável.
Já está posto: o ChatGPT é um complemento aos estudos, quando utilizado de modo ético. Ele ajuda estudantes a organizar ideias, a iniciar projetos e a explorar tópicos de pesquisa. Contudo, ressaltam os educadores, é fundamental que as respostas fornecidas pela IA sejam vistas como ponto de partida, e não como um produto final.
Colaborou nessa edição José Lucas Maranhão, engenheiro de prompt, segundo o qual “é responsabilidade de escolas, professores e estudantes estabelecer diretrizes claras para o uso do ChatGPT, promovendo sua aplicação como um meio de aprimorar habilidades e não de fraudar o aprendizado”. A íntegra da entrevista promete uma leitura proveitosa e não menos acalorada.
Gislaine Buosi
Editora-chefe
E então? Gostou do meu editorial? Também quero conhecer o seu, ok?
E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais!
Poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados no texto.
Essa redação que você acabou de ouvir já está disponível no site.
Um abraço e até o próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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