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Dissertação – EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Notas E Moedas Ao Lado Da Caixa De Segurança Cinza · Foto profissional gratuita (pexels.com)

 

Noções de Educação Financeira têm sido cogitadas ao longo dos últimos anos – e não sem motivo. O Serasa Experian registra um índice expressivo: 8,6 milhões de jovens entre 18 e 25 anos, em maio de 2019, estavam inadimplentes. Sem dúvida, a falta da Educação Financeira leva a várias consequências, entre as quais o consumismo, que, por sua vez, pode levar ao endividamento e a empréstimos a juros extorsivos, com o comprometimento do nome do devedor. 

Tudo isso está intimamente ligado às escolhas do consumidor e ao respectivo poder de compra. Mas não é só: quando o indivíduo para em frente a uma vitrine, calculadora e bom senso devem ser os primeiros a chamar o vendedor.

É sempre tempo de escrever sobre Educação Financeira – até porque é tema potencial às redações dos vestibulares que se aproximam. Leia abaixo a dissertação argumentativa de Gislaine Buosi, nos moldes do Enem, sobre o tema: “A importância da educação financeira no Brasil do século 21”.

 

INTRODUÇÃO – PROJETO DISSERTATIVO

Para discorrer sobre educação financeira, ou seja, gerenciamento equilibrado de receitas, oportunidades e despesas, Brás Cubas, personagem machadiana, vem à tona: Brás, aos 15 anos, deita-se com a espanhola Marcela, que passa a extorquir-lhe dinheiro, num jogo de sedução a que o moço se rende, sem nenhuma preocupação com o fato de dilapidar as economias da família (1, 2). Fora da ficção, a educação financeira é tema intrincado, uma vez que grande parte das pessoas gasta sem ter, enquanto outra gasta o que tem, sem pensar na necessária reserva (3). Em ambos os casos, vê-se no final da linha a possibilidade da inadimplência, o que vai comprometer as relações pessoais, comerciais e sociais durante um período que não se pode mensurar (4). Sem dúvida, quando o assunto envolve recursos financeiros e comportamento, a sociedade deve ser chamada para intervir (5).

DESENVOLVIMENTO  1

Nesse sentido, anota-se que o gerenciamento dos gastos pessoais é condição para a preservação do nome, bem legalmente protegido – tanto é assim que a Constituição Federal trata dos direitos relativos às pessoas, entre os quais o nome, a liberdade, a imagem e o corpo. Dessa linha de raciocínio, infere-se que o nome é tão importante quanto a vida. Contudo, a exemplo do perdulário Brás Cubas, há quem não resista a um crédito facilitado e a um bom marketing, e, atendendo aos impulsos, gasta além do que o orçamento permite; há também quem consuma tudo o que o saldo permite, sem cogitar quaisquer emergências que possam demandar gastos extras. O caminho natural para ambas as situações é a inadimplência, com a consequente negativação do nome do devedor (6).

DESENVOLVIMENTO 2

Depois desses episódios, resta ao devedor uma saída aparentemente fácil para recuperar não só o nome, como também o crédito: os empréstimos, a juros, sabidamente, altos. Acrescente-se que, não raro, os empréstimos se arrastam, comprometendo até, quando há, algum patrimônio do devedor – tudo isso graças à falta do que equilíbrio razoável para os três pilares essenciais, igualmente importantes, às relações de consumo, quais sejam: receita, oportunidade e despesa (7).

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL

Assim, a educação financeira surge como condição para as boas relações pessoais, comerciais e sociais – e, quando se fala em educação, fica subentendida a necessidade da adoção de medidas não só urgentes, como também, e principalmente, preventivas. O MEC deve inserir no currículo escolar obrigatório disciplinas voltadas à educação financeira, ao longo de todo o ensino regular, por meio da mobilização das áreas exatas, a fim de que, desde cedo, a criança tenha noções de gerenciamento de gastos, cujas lições serão aproveitadas ao longo da vida (8). As famílias, por seu turno, devem manter o diálogo entre si, abrindo o orçamento e a calculadora, para a tomada de decisões sensatas. (9)

Por Gislaine Buosi

 

Confira a análise estrutural da dissertação:

1, 2 – Apresentação do assunto e do repertório sociocultural;

3 – Síntese do primeiro argumento;

4- Síntese do segundo argumento;

5 – Tese;

6 – Desenvolvimento do primeiro argumento;

7 – Desenvolvimento do segundo argumento;

8 – Proposta de intervenção social;

9 – Frase de impacto/fechamento.

 

 E então?

Quer escrever uma redação como essa?

Acesse os modelos para a dissertação do Enem, aqui:

MODELO INFALÍVEL I PARA A REDAÇÃO ENEM – COMPLETO!

MODELO INFALÍVEL II PARA A REDAÇÃO ENEM – INDISPENSÁVEL!

MODELO INFALÍVEL III PARA A REDAÇÃO ENEM – EFICIENTE!

MODELO INFALÍVEL IV PARA A REDAÇÃO ENEM – ESSENCIAL!

MODELO INFALÍVEL V PARA A REDAÇÃO ENEM – COMPLETÍSSIMO!

 

Agora ficou bem mais fácil, né?

A gente vai se falando…

Prof.ª Gislaine Buosi

Produção e Curadoria de Conteúdo

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