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Corrupção – CNU

corrupção

No post de hoje, vamos falar sobre a redação do CNU – Concurso Público Nacional Unificado, também conhecido como o ENEM dos Concursos. Especificamente, vamos abordar o tema da “Corrupção“, que é um assunto com grande potencial para ser abordado na redação do CNU.

Antes de entrar em detalhes sobre o tema, vamos dividir esse post em dois blocos. No primeiro bloco, vamos falar sobre os critérios de avaliação da redação do CNU, para dar a vocês uma ideia do que é esperado na hora de escrever o texto. No segundo bloco, apresento tema, tese, argumentos e caminhos para acabar com a corrupção e fortalecer a democracia.

Vamos começar falando sobre os critérios de avaliação da redação do CNU. De acordo com o edital, o texto será avaliado em cinco critérios: adequação ao tema, atendimento ao tipo, mecanismos de coesão, seleção e organização de argumentos e domínio da norma culta.

No primeiro critério, adequação ao tema, é importante que o candidato não fuja nem tangencie o tema proposto. Para evitar isso, é recomendado utilizar a palavra ou expressão-chave do tema pelo menos uma vez em cada parágrafo, evitando repetições através do uso de sinônimos. É importante destacar que fugir do tema leva à nota zero na redação, enquanto tangenciar o tema prejudica a avaliação no critério de adequação, mas não nos demais critérios.

No segundo critério, atendimento ao tipo, é necessário escrever um texto argumentativo. Esse tipo de texto deve ser predominantemente argumentativo, com trechos informativos que fundamentam e sustentam a argumentação.

No terceiro critério, mecanismos de coesão, é avaliada a habilidade do candidato em utilizar corretamente os recursos coesivos, como conjunções, pronomes e preposições. É importante atentar para a coesão interparágrafos, que se refere à utilização de conjunções no início dos parágrafos, e para a coesão intraparágrafo, que se refere à utilização de conectores dentro do parágrafo. Além disso, é necessário evitar repetições e construir parágrafos com mais de uma frase.

No quarto critério, seleção e organização de argumentos, o corretor avalia a capacidade do candidato em selecionar, organizar e relacionar argumentos pertinentes ao tema. É importante escolher argumentos relevantes e conectá-los de forma harmoniosa ao longo do texto. Uma estrutura sugerida é apresentar o tema e a tese no primeiro parágrafo, desenvolver os argumentos nos parágrafos seguintes e finalizar o texto no último parágrafo.

No quinto critério, domínio da modalidade escrita formal, são avaliados aspectos gramaticais como ortografia, morfologia e sintaxe, além da escolha de palavras formais. É importante escrever de forma correta e utilizar palavras que sejam adequadas ao contexto, sem recorrer a termos difíceis apenas para impressionar.

Nesse segundo bloco, falo do recorte temático, qual seja: Caminhos para acabar com a corrupção e fortalecer a democracia brasileira.

No Brasil, a corrupção é um problema que afeta diretamente a democracia e a igualdade social. De acordo com o Índice de Percepção da Corrupção (IPC), o país ocupou o 94º lugar em 2023, entre os 180 países avaliados. Isso demonstra que os ideais democráticos são preteridos, resultando na concentração de renda nas mãos de poucos. O 1% mais rico do Brasil concentra 28,3% da renda do país, de acordo com dados sobre o desenvolvimento humano.

Para entender os caminhos para acabar com a corrupção, é importante analisar as causas, consequências e possíveis soluções para esse problema. Abaixo, listo três causas, três consequências e três caminhos para resolver essa questão.

Causas:

1. Sistema político-eleitoral frágil: o sistema político brasileiro, com sua grande quantidade de partidos e a necessidade de formar coalizões para governar, cria um ambiente propício para a corrupção. As negociações e concessões muitas vezes ocorrem nos bastidores, abrindo espaço para práticas corruptas.

2. Cultura da impunidade: existe uma percepção de que pessoas poderosas raramente são responsabilizadas por atos corruptos. Isso é reforçado por um sistema judiciário lento e, por vezes, parcial, quando se propõe a julgar e punir celebridades corruptas. Além disso, empresas também contribuem para a corrupção, dando origem a uma cultura de impunidade.

3. Desigualdades socioeconômicas: altos níveis de desigualdade podem alimentar a corrupção. Aqueles em posições privilegiadas podem explorar o sistema para manter ou aumentar sua riqueza, prejudicando o bem público.

Consequências:

1. Desconfiança nas instituições: a corrupção mina a confiança do público nas instituições governamentais e democráticas. Isso pode levar ao desinteresse ou à apatia política, enfraquecendo a democracia.

2. Desvio de recursos públicos: a corrupção leva ao desvio de uma parte considerável dos recursos que deveriam ser destinados aos serviços públicos. Isso prejudica principalmente as populações mais vulneráveis, que dependem desses recursos para ter acesso a saúde, educação, segurança e infraestrutura básica.

3. Prejuízos econômicos: a corrupção gera instabilidade nos negócios e afeta o crescimento econômico do país. Além disso, desestimula investimentos estrangeiros, prejudicando a economia como um todo.

Caminhos para combater a corrupção e fortalecer a democracia:

1. Mudanças no sistema político-eleitoral: é necessário implementar reformas que reduzam o número de partidos e simplifiquem o processo político. Isso ajudará a diminuir a complexa política de coalizões governamentais, reduzindo as oportunidades para a corrupção.

2. Investimento em órgãos de fiscalização e controle: é fundamental aumentar o efetivo e fortalecer as agências da receita federal, os tribunais de contas e as delegacias de controle. Isso garantirá uma maior eficiência do poder público na aplicação da lei e no combate à corrupção.

3. Promoção da educação cívica: é necessário conscientizar pessoas de todas as classes e faixas etárias sobre a importância da democracia participativa. Isso inclui a exigência de maior transparência nas ações governamentais. A educação cívica contribui para a formação de uma sociedade mais engajada e consciente de seus direitos e deveres.

Além disso, é importante destacar que a corrupção não se limita apenas a grandes escândalos políticos. Pequenas atitudes corruptas, como furar fila, colar em provas acadêmicas, sonegar impostos ou utilizar produtos piratas, também contribuem para a normalização desse comportamento. É essencial combater todas as formas de corrupção, independentemente de seu tamanho.

Em resumo, o combate à corrupção e o fortalecimento da democracia são desafios que o Brasil precisa enfrentar. A implementação de mudanças no sistema político-eleitoral, o investimento em órgãos de fiscalização e controle e a promoção da educação cívica são caminhos que podem ajudar a superar esse problema. É fundamental que haja seriedade e vontade política para que essas medidas sejam efetivamente implementadas e que a corrupção seja combatida em todas as suas formas, grandes ou pequenas.

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