Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
Olá, seja muito bem-vindo ao podcast Redigir Fundamental comigo, Gislaine Buosi, escritora e professora de redação e literatura. Hoje faço alguns comentários sobre literatura de cordel, a poesia popular que atravessa gerações. E se esse assunto interessa você, fique comigo.
A literatura de cordel, como hoje conhecemos, tem raízes na tradição portuguesa. Entre os séculos XII e XIII, trovadores cantavam versos em feiras livres, em praças e levavam ao povo histórias, críticas sociais, elogios e até declaração de amor. Na época, as cantigas trovadorescas eram manuscritas e tinham forte apelo popular, especialmente porque alcançavam pessoas que não sabiam nem ler, nem escrever.
No Brasil, o cordel ganhou fôlego no século XVIII, quando se misturou à cultura nordestina e passou a caminhar ao lado do repente, a arte de oralizar versos de improviso, versos rimados acompanhados da viola ou de qualquer outro instrumento de cordas. Isso, na verdade, era um desafio ao repentista. O povo do lugar oferecia um tema e o repentista improvisava os versos, no repente propriamente dito.
Com o tempo, cordel e repente seguiram caminhos próprios. O repente manteve seu caráter oral e improvisado, o cordel, por sua vez, fixou-se como poesia manuscrita e distribuída em pequenos folhetos, que tradicionalmente são pendurados em varais ou em cordas, daí o nome cordel. Mais do que entretenimento, o cordel, que não é uma cantoria e sim uma fala ritmada, é considerado patrimônio cultural brasileiro.
Embora tenha uma linguagem simples e direta, o cordel segue regras bem definidas de métrica, rima e estrutura, o que exige do cordelista sensibilidade e técnica. Assim como outros poemas narrativos, os cordéis trazem personagens, enredo, tempo e cenário bem marcados. O cordelista envolve-se em temas de viés social, afetivo, crítico.
Os cordéis seguem vivos nas feiras, nas escolas, nas redes, como expressão legítima da identidade do povo e de sua ilimitada imaginação. Então é isso. Há disponíveis no site propostas de redação e cordéis modelo.
Escreva, revise e poste seu cordel. Assim que chegar à correção, frequente o percurso de aprendizagem da plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios para aprimorar a linguagem escrita.
Há outros podcasts por aqui, você vai se surpreender. Um abraço e até o próximo episódio.
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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