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Conto popular – João Preguiçoso é o palhaço – Podcast Redigir Fundamental

Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!

Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção! 

Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.

 

Conto popular – João Preguiçoso é o palhaço

Confiram o episódio!

Transcrição do episódio

Por detrás das cortinas, o equilibrista, o mágico e até mesmo os motociclistas procuravam João Preguiçoso por todos os cantos. “Cadê o Jotapê?”, perguntavam-se entre si. “Vi os sapatos dele na porta do camarim!”, dizia um, “A peruca ainda está pendurada!”, dizia outro, até que um deles encontrou um bilhete: “Volto já. Fui pensar numa piada. Jotapê.”

Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura. 

Antes de mais nada, que tal perguntar aos seus pais ou aos seus avós se eles conhecem João Preguiçoso? É certeza que eles dirão que se trata do personagem popular mais preguiçoso e mais divertido de todos os tempos! Alongue a conversa… peça para que um deles conte a você alguma história desse personagem popular. Talvez conte o episódio em que João Preguiçoso estava sendo levado ao cemitério, morrendo de fome, quando lhe ofereceram uma banana. “Banana com ou sem casca?”, perguntou. Quando lhe disseram que era banana com casca, João Preguiçoso mandou… seguir o enterro – a preguiça era tanta, que ele nem se daria ao trabalho de descascar a banana! 

Ual! Hoje, vamos desenvolver um novo episódio de João Preguiçoso – é isso mesmo: vamos escrever um conto popular.

Como você já sabe, o conto é uma narrativa curta – o conto escolar tem, aproximadamente, trinta linhas manuscritas. 

E o que é, exatamente, um conto popular, professora?

Opa! Meu aluno imaginário chegou cedo! Pelo jeito, você quer muito escrever o novo episódio de João Preguiçoso! Então vamos lá! 

O CONTO POPULAR é a narrativa passada de geração em geração, sem que nem ao menos conheçamos o autor dela – a autoria dela é atribuída ao povo – daí então, conto popular. 

É comum a narrativa modificar-se, à medida que vai sendo repetida. Ela se mantém viva graças à memória dos contadores de histórias – pais, avós, tios, professores etc. 

Nos contos populares, o espaço e a nacionalidade dos personagens, por vezes, não são determinados – aliás, a universalidade é característica dos contos populares. As situações são atemporais – quer dizer, os personagens transitam no tempo, sem necessariamente pertencerem ao passado, ao futuro ou ao presente. 

Ah… a gente tá acostumado com fanfic, Gislaine… 

Alto lá! Para quem gosta de ler e de escrever histórias, sempre há lugar para os mais diferentes gêneros. Curta o fanfic, mas não deixe de conhecer os contos populares, tá legal? 

Para a atividade de hoje, nós já temos, então, o personagem. É preciso agora pensarmos nos outros elementos do conto: enredo, tempo e espaço – e.. quem sabe até em outros personagens para contracenarem com João Preguiçoso. 

Veja: os personagens, em determinado tempo e espaço, vivem o enredo. É preciso criarmos também um narrador, para nos contar a história.

Em seguida, vamos organizar o pensamento – até porque o “pensar”, digo, o “inventar” vem antes do escrever. O texto há de ter começo, meio e fim. E quando falamos em organização, nos referimos à estrutura tradicional, escolar do conto. Assim:

. o primeiro parágrafo traz a situação inicial, com a apresentação dos personagens, do tempo e do espaço.  

. os parágrafos intermediários trazem os complicadores. Olha só: a partir de uma ocorrência, os personagens vão agir, vão interagir, e essa ocorrência, os levará à outra, que, por sua vez, os levará à outra, até que cheguemos a um complicador/a uma situação extrema, ou seja, ao clímax, que é o instante de maior suspense dentro do conto. 

. no último parágrafo, obviamente, há o desfecho, isto é, o final da história.

Acabado o conto, o leitor deverá encontrar respostas para: o que aconteceu?, com quem aconteceu?, como?, quando?, onde?, por quê? e então…

Para tornar a história mais envolvente, o ideal é que, em meio à narrativa, usemos passagens descritivas, que caracterizem tanto os personagens quanto os espaços.

Pois bem! Tá na hora de conhecermos a proposta de redação!

A contextualização é esta: Imagine que João Preguiçoso, finalmente, tenha se disposto a trabalhar – ele é contratado para ser o palhaço de um circo que chegou à cidade. Na noite de estreia, quando as arquibancadas estão lotadas e as crianças aguardam a entrada do palhaço… Cadê o palhaço? O que houve com ele?

E este é o comando: Escreva um conto popular, em que João Preguiçoso viva esse novo episódio.  

Você quer conhecer o meu episódio? Aqui está!

 

João Preguiçoso em:

A noite do grande sumiço!

Por Gislaine Buosi

O circo estava em festa – o espetáculo de estreia prometia emoção, suspense e muitas gargalhadas. Mil lâmpadas piscavam ao mesmo tempo; o cheiro de pipoca enchia o ar; nas arquibancadas, crianças inquietas batiam os pés, em alvoroço. O apresentador, de cartola e gravata borboleta, trovejava, por entre o bigode e a barbicha:

— Rrrrrrrrrespeitável público! Com vocês, o palhaço João Preguiçoso!

A banda explodiu, num acorde triunfal – e desafinado! As cortinas, no entanto, permaneceram fechadas. João Preguiçoso não apareceu! O apresentador, nervoso, pigarreou, insistiu…

O equilibrista, o mágico e até mesmo os motociclistas procuravam João Preguiçoso por todos os cantos. “Cadê o Jotapê?”, perguntavam-se entre si. “Vi os sapatos dele na porta do camarim!”, dizia um, “A peruca ainda está pendurada!”, dizia outro, até que um deles encontrou um bilhete: “Volto já. Fui pensar numa piada. Jotapê.”

Pensar numa piada?! Em plena estreia?! Não era segredo que Jotapê trazia no bolso não só as palhaçadas, como também a preguiça! “Cadê o Jotapê?” O apresentador, suando, improvisou:

— O palhaço João Preguiçoso está ajeitando o nariz! Enquanto ele não chega…, com vocês, os motociclistas do globo da morte! 

Depois os contorcionistas, os acrobatas…

O que ninguém sabia era que, enquanto isso, Jotapê estava debaixo de uma árvore, olhando as estrelas. “Trabalhar até que não é tão ruim, mas… cansa!” Ele esvaziava um saco de pipocas, um canudo de amendoim, coçava a barriga, ouvindo, de longe, a gritaria das crianças… Foi então que lhe surgiu uma ideia: “E se eu disser que fui sequestrado por alienígenas? Ninguém vai poder reclamar! Pelo contrário, todo mundo vai ficar curioso pra saber como é que foi!” 

Antes de entrar em cena, o palhaço ainda cortou as unhas dos pés, escovou os dentes, viu-se no espelho e, realmente, ajeitou o nariz de plástico. O mágico terminava seu número, quando Jotapê… 

— Rrrrrrespeitável público! Desculpem o atraso! Fui abduzido por alienígenas, que queriam me levar para um espetáculo em Marte. Mas, claro, recusei o convite, e estou aqui com vocês!… 

E, de repente, João Preguiçoso disparou: Por que o palhaço foi ao espaço? Para fazer um espetáculo de outro mundo! E por que o alienígena não veio ao circo? Porque ele vive no mundo da lua!

A plateia vibrava! No final, João Preguiçoso foi o herói da noite, provando que tinha talento de sobra para transformar preguiça em gargalhadas!

 

E então? Gostou do novo episódio de João Preguiçoso? Bem original, não é mesmo? 

Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original. Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto (clique aqui) – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo…

Antes de postar a redação na Plataforma, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos obedecem a uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetição nem sobra de palavras, se a acentuação gráfica, a pontuação, a ortografia, a conjugação verbal, as regências e as concordâncias estão corretas.  

Tudo ok? Poste a redação e, assim que ela chegar corrigida no aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados no texto. 

Também convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir. 

Um abraço e até o nosso próximo episódio!

Essa redação que você acabou de ouvir também está disponível no site. 

Um abraço e até o próximo episódio!

 

Confira aqui o episódio anterior.

 

Rumo a redações excelentes no Ensino Fundamental!

A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts. 

 

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