Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
Olá! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.
No episódio de hoje, faço alguns comentários sobre o racismo no futebol. No final, há uma proposta para a escrita de um Artigo de Opinião e, como sempre, a leitura de uma redação sobre o tema. E se isso interessa a você, fique por aqui!
Esse assunto interessa a todo mundo, professora!
Opa! Meu aluno imaginário chegou cedo! Diz aí!
Todo mundo precisa saber que o racismo é crime, Gislaine! Por que isso aconteceu com o melhor jogador do mundo?
Ora, aconteceu na tentativa de ele não se tornar o melhor jogador do mundo! Olha só: o racismo no futebol tem caráter intimidatório. A intenção daqueles que promovem o racismo em campo é desestabilizar o jogador, entende?
Entendo…
O fato de grande parte das celebridades do futebol ser negra, ter vindo do futebol de rua e, mais tarde, ter sido garimpada por times da primeira divisão, por equipes internacionais… isso fere o ego da branquitude, que, convenhamos, também toma conta dos estádios de futebol.
É verdade. O Víni Jr. começou no Morro de São Gonçalo e chegou no Real Madri. Gislaine, será que os torcedores do Barça, aqueles que gritaram palavras racistas pro Víni Jr., foram processados? Será que foram presos?
Essas e outras perguntas você deve não só levantar, como também buscar respostas, antes de começar a redigir – até porque é impossível escrevermos um texto argumentativo, como o artigo de opinião, sobre aquilo que não conhecemos, que não dominamos. Que tal lermos um pouco mais sobre esse assunto?
A proposta de hoje é a redação de um Artigo de Opinião. E o nome já diz tudo: o texto em que o autor apresenta seu posicionamento crítico em relação a um determinado assunto chama-se Artigo de Opinião.
Deixo aqui uma sugestão para a estrutura desse texto:
. na introdução, apresente o tema e a tese – tese é a opinião, a ser defendida ao longo do texto;
. no desenvolvimento, ou seja, nos dois parágrafos intermediários, faça as argumentações – levante, por exemplo, causas e consequências, explicações… e
. na conclusão, reafirme a tese e provoque o leitor, encaminhe o leitor para as próprias reflexões sobre o tema.
Cabem aqui, ainda, algumas ressalvas:
. o Artigo de Opinião é escrito, preferencialmente, na primeira pessoa do discurso, leva título e assinatura;
. não devem ser usadas expressões como “eu acho que”, “na minha opinião”, “no meu modo de pensar” – tais expressões são consideradas intromissões indelicadas da primeira pessoa, porque, quando se escreve um artigo de opinião, já está claro que o autor registra o que acha, o que pensa sobre o tema.
Vamos à proposta de redação?
O comando é este: Desenvolva um artigo de opinião sobre o tema: “Do preconceito ao topo – o prêmio de Vinícius Júnior como resposta ao racismo”.
Há uma coletânea de apoio muito bem selecionada! Leia os textos com bastante atenção.
Mãos à obra?!
Você quer conhecer meu Artigo de Opinião sobre o tema? Aqui está!
Gol de placa contra o racismo
Por Gislaine Buosi
O futebol, já reconhecido como o esporte mais inclusivo do mundo, infelizmente, não está imune a práticas de exclusão e preconceito. Mas a trajetória de Vinícius Júnior, eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, em 2024, é a prova contundente de que a excelência pode vir à tona, mesmo em meio ao solo criminoso do racismo. O prêmio Fifa The Best é também, sem dúvida, um chamado à transformação social.
Já vimos (e o que é pior: ainda vemos) cenas cruéis – torcidas que, insultando atletas negros, atiram bananas, imitam macacos, situações que escancaram atitudes criminosas de pessoas não-pretas que, por certo, procuram desestruturar jogadores pretos, a fim de que percam a bola do pé. A conquista de Vini Jr. desafia não apenas os agressores, como também um sistema que, muitas vezes, é paciente com tais atitudes. Sua vitória no campo é acompanhada de um significado maior: o racismo, por mais barulhento e persistente que seja, não define os limites das conquistas de ninguém.
Contudo, é pena que o prêmio recebido por Vinícius não encerre o debate sobre o racismo no esporte. Se, de um lado, a vitória representa esperança e inspiração, de outro, é um lembrete de que há muito trabalho a ser feito para que nenhum atleta ou nenhuma outra pessoa, para alcançar o topo, precise driblar o preconceito.
Celebremos, sim, a conquista de Vini Jr. O troféu que ele ergueu é também um símbolo de resistência, um sinal de que, mesmo quando confrontada com as piores formas de discriminação, a excelência tem espaço. A essa altura do campeonato, o racismo já deveria ter sido expulso do campo.
E então? Gostou do meu Artigo? Também quero conhecer o seu, ok?
E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais!
Antes de postar a redação na Plataforma, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos obedecem a uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetição nem sobra de palavras, se a acentuação gráfica, a pontuação, a ortografia, a conjugação verbal, as regências e as concordâncias estão corretas.
Tudo ok? Então poste a redação e, assim que ela chegar corrigida no aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados no texto.
Também convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir.
Essa redação que você acabou de ouvir também está disponível no site.
Um abraço e até o próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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