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UNIFENAS 2017/1 - ASSÉDIO VIRTUAL

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ASSÉDIO VIRTUAL

UNIFENAS 2017/1

DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

ID: FH2


A internet é uma fantástica invenção humana – enumerar seus benefícios exigiria páginas e páginas de um alentado volume. Basta, por enquanto, lembrar a velocidade que imprimiu à comunicação, permitindo a todos uma maior democracia do poder. Há, porém, além disso tudo, um outro lado, bastante perverso, que tem colaborado para a construção de uma espécie do império do mal. É que as redes sociais, em todas as suas formas, têm sido usadas para a disseminação do ódio, estimulando a crueldade e a intolerância.

Protegidos pelo anonimato, um número cada vez maior de indivíduos (para alguns, autênticos “bandidos cibernéticos”), ultrapassando o mero cyberbulling, fazem recair sobre as pessoas, para usar uma expressão da cantora Julia Bosco, “ódio quente em estado bruto”. Entre tais cultores deste ódio colocam-se, sobretudo, os haters e os trolls. Os primeiros cultivam o ódio pelo ódio: seu “barato” é a agressão mais gratuita possível, com ou sem fundamento; os últimos, por seu turno, são mestres na manipulação (trollagem), que consiste na desestabilização de indivíduos pelo confronto induzido, de maneira a estimular uma guerra entre eles.

As psicanalistas Beatriz Breves e Virgínia Sampaio (vide a revista Psique, Editora Escala, edição 123), autoras do ensaio “O Mal na Internet”, afirmam que “a crueldade está diretamente associada ao fato de as pessoas se sentirem fortes e poderosas por conseguirem burlar, mesmo que de forma inconsciente, as regras civilizatórias”. As autoras, a quem devemos as informações contidas neste texto, citam a Deep Web, que, como se sabe, é “a camada mais profunda da Web. São suas palavras: “Na Deep Web é possível acessar o submundo da humanidade, pois a liberdade para burlar as normas se faz presente, desde drogas, pedofilia, contratar assassinatos etc.” Para elas, “em se tratando da Deep Web, a justiça, as forças policiais, enfim, os representantes da lei nem mesmo têm acesso.”


COMANDO: De posse das informações acima, somadas ao seu conhecimento do assunto, elabore um texto dissertativo-argumentativo em que sejam abordadas causas e consequências deste assédio virtual. Procure oferecer uma resposta para esta disseminação do ódio, a partir de uma tese original ou, no mínimo, interessante.


RECOMENDAÇÕES:

. Divida o texto em introdução (proposta da tese), argumentação (desenvolvimento da tese) e conclusão (retomada da tese).

. Empregue a terceira pessoa ou a primeira do plural.

. Escreva entre 25 e 30 linhas, com uso de parágrafos simétricos.

. Adote a estrutura do parágrafo-padrão.

. Dê à redação um título (centralizado) breve e sugestivo.

. Deixe uma linha entre o título o corpo da redação.


ADVERTÊNCIA:

Caso não haja uma tese no primeiro parágrafo, a redação receberá nota zero.

 

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