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EM - DISSERTAÇÃO - MODELO EAOEAR - POPULAÇÃO IDOSA

EAOEAR - DISSERTAÇÃO

POPULAÇÃO IDOSA

DISSERTAÇÃO

MODELO EAOEAR

ID: DVB

 
 
Texto I
População idosa cresce no Brasil acima da média mundial e impacta Previdência Entre 2005 e 2015, a proporção de pessoas com mais de 60 anos de idade cresceu em velocidade superior à da média mundial, saindo de 9,8% para 14,3%. O relatório assinala que o país está se aproximando da taxa projetada em países desenvolvidos. A maior participação de idosos na população brasileira tem impacto na Previdência. A análise destaca ainda que 75,6% das pessoas com 60 anos ou mais eram aposentados e/ou pensionistas em 2015. E os efeitos também podem ser vistos nos indicadores socioeconômicos. (...). De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), idosos representavam 12,3% da população global no ano passado. Segundo projeção da entidade, este indicador deve dobrar em 55,8 anos. Espera-se, conforme a mesma projeção, que a população mais velha do Brasil dobre em 24,3 anos. Nessa estimativa, em 2015, o país teria 11,7% de idosos, 2,6 pontos percentuais abaixo do apontado pelos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do ano passado.



Texto II




Texto III
Brasil não se preparou para cuidar da população idosa, diz gerontóloga O Brasil não se preparou para o envelhecimento da população e não tem estrutura adequada para garantir dignidade e autonomia aos idosos (...). Um dos reflexos da falta de condições adequadas de moradia e de sobrevivência são os episódios de agressão aos mais velhos. De acordo com ela, não faltam políticas brasileiras para garantir o bem-estar do idoso. No entanto, leis como a Política Nacional do Idoso, de 1994, e o Estatuto do Idoso, de 2003, não foram colocadas em prática pelos governos municipais, estaduais e federal. “No Brasil, o arcabouço legal é avançado, mas o país envelheceu sem estar preparado”, disse Maria Angélica, pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). (...).  Segundo ela, países europeus, como a França, desenvolveram políticas para evitar o abandono e garantir o mínimo de autonomia para os mais velhos. Em Paris, por exemplo, a prefeitura paga cuidadores para visitá-los todos os dias em suas próprias casas e ajudar em tarefas básicas. Enfermeiros também visitam os idosos e dão atendimento em saúde, evitando o deslocamento para hospitais e a ida para instituições de longa permanência.  A pesquisadora sugere que, no Brasil, além da ajuda para o idoso continuar morando sozinho, deveriam ser criadas mais unidades com profissionais de várias áreas, onde as famílias pudessem deixar os idosos de dia e buscar a noite, os chamados “centros-dia”. (...) Na opinião dela, essas opções desafogam as superlotadas instituições públicas de longa permanência, cuja maioria não tem infraestrutura adequada. “As instituições filantrópicas mais baratas são mal equipadas, têm equipes despreparadas, algumas são mantidas por instituições religiosas que não têm muitos recursos, e a situação é lastimável”, concluiu.




PROPOSTA DE REDAÇÃO: Redija um texto dissertativo-argumentativo que responda à pergunta-tema: “O envelhecimento da população brasileira: como se preparar para a transição demográfica?”

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