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EM - ARTIGO DE OPINIÃO - A DESINFORMAÇÃO NA ERA DA INFORMAÇÃO

ARTIGO DE OPINIÃO - EM

A DESINFORMAÇÃO NA ERA DA INFORMAÇÃO

ARTIGO DE OPINIÃO

ID: ED2


Texto I

A chamada Era da Informação transforma o conhecimento em um novo tipo de mercadoria, a qual nem todas as pessoas têm acesso. Uma sociedade de comunicação instantânea convive simultaneamente com uma realidade ainda fortemente excludente. Um dos elementos que compõem essa nova realidade são as chamadas redes sociais, espaços não só de compartilhamento de informações, mas também de construção de identidade.

http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/9o-encontro-2013/artigos/gt-historia-da-midia-digital/desinformacao-na-era-da-informacao-estudo-sobre-o-facebook

Texto II

A comunicação massificada gera, entre tantos fatores, a disseminação de conteúdo. Tal fenômeno se sustenta e multiplica-se, por exemplo, a partir da intensa atuação nas mídias sociais, as quais informam e, eventualmente, compõem inverdades apelativas em busca de um clique. Muitos subestimam essa força; porém, há países que reconhecem e controlam esse bombardeio de informações presente nas redes sociais. (...) A dependência às redes sociais, o avanço tecnológico e a maior acessibilidade aos meios, estimulam e propiciam um ambiente fértil para esse espetáculo nonsense.

http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2051, com ajustes

Texto III

O escritor Giuliano Da Empoli dá o nome de “Os Engenheiros do Caos” à sua obra sobre como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio e medo, além de influenciar eleições. (...)

Não se trata apenas de não informação ou de ausência de informação. Como aponta o professor José Carlos Vaz em diversas discussões, a desinformação se manifesta “como ação política, com o propósito de desinformar”. Assim, sendo artificialmente produzida e disseminada por profissionais, [a desinformação] busca criar conexões entre histórias causais para desarticular a realidade. Compreender que a manipulação massiva de narrativas e a dissolução da realidade são ensaios encomendados torna possível encarar as milícias digitais como profissionais do crime que são.

No entanto, ainda que as milícias digitais forcem um monopólio do uso destas tecnologias, não podemos, de forma nenhuma, caminhar para um debate de criminalização da tecnologia. Pelo contrário, o crime está na forma maliciosa como tais instrumentos são usados – o desafio, portanto, está em fazer da tecnologia uma aliada no enfrentamento de tais redes profissionais de desinformação.

https://jornal.usp.br/artigos/ainda-sabemos-o-que-e-real-em-meio-a-tanta-desinformacao/, com ajustes


COMANDO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um ARTIGO DE OPINIÃO, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: A DESINFORMAÇÃO NA ERA DA INFORMAÇÃO.


Você já, sabe, mas não custa lembrar...

O Artigo de Opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria do tipo dissertativo. O articulista deve sustentar sua opinião por meio de evidências; deve, também, assinar o Artigo – entretanto, nos vestibulares, o candidato deve usar apenas as iniciais ou adotar um pseudônimo, a fim de que não seja identificado pelo examinador, o que poderia ser motivo para a anulação da prova.

O texto é breve – aproximadamente, 25 linhas. A linguagem é simples e objetiva. O Artigo leva título.

O Artigo de Opinião é persuasivo: inserido em grandes jornais e revistas, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, mas também, e principalmente, da relevância do posicionamento do articulista.

São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor satírico, a ironia – tudo baseado em informações factuais. No Artigo de Opinião, é preciso conjugar as seguintes funções da linguagem: referencial (informação, na parte introdutória), emotiva (criticidade, no desenvolvimento) e conativa (apelo/ordem/aconselhamento ao leitor, na conclusão).

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