Penso que a nossa geração
esteja repleta de pessoas empáticas. Há muitos que sabem sentir a dor do mundo
e que primam por preencher a nossa atmosfera psíquica com as flores da
gentileza e o perfume da gratidão. Esses seres, embora raramente tenham holofotes
sobre si, são os verdadeiramente ricos e poderosos, pois são os seus gestos
anônimos, as suas preces silenciosas e seus pensamentos de paz que espalham
centelhas de esperança por toda a Terra. Mas é inegável que muitos ainda não
tenham compreendido que as maiores mazelas do mundo se dão pela falta de
empatia dos homens. Por não saber “ser o outro”, o homem furta, rouba,
violenta. O homem achincalha a fé alheia, o sonho alheio. O homem escraviza o
homem. O homem condena povos inteiros, comunidades inteiras à miséria,
roubando-lhes as condições necessárias, de modo que não possam sequer enxergar
a própria indignidade. É a falta da empatia que contamina o mundo com a praga
do imediatismo, do consumismo, do uso indiscriminado de recursos naturais. A
falta de empatia faz com que desumanizemos o outro e, com isso, nos tornemos
menos humanos, mais egoístas, mais individualistas, mais competitivos e mais
insanos.
https://www.revistapazes.com,
adaptado
Texto III
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema “A falta de empatia nas relações sociais no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.