TEXTO I
https://i1.wp.com/spdf.com.br/wp-content/uploads/2019/02/01022019.png?resize=1024%2C1024&ssl=1
TEXTO II
Anualmente,
cerca de 18% dos brasileiros nascidos são filhos de mães adolescentes. Em
números absolutos, isso representa 400 mil casos por ano (...). Globalmente, o
risco de morte materna se duplica entre mães com menos de 15 anos em países de
baixa e média renda. Os dados são do relatório publicado em 2018 pela
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS),
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das
Nações Unidas (UNFPA). Segundo o relatório, muitas meninas e adolescentes
precisam abandonar a escola devido à gravidez, o que tem um impacto de longo
prazo nas oportunidades de completar sua educação e se incorporar no mercado de
trabalho. Como resultado as mães adolescentes estão expostas a situações de
maior vulnerabilidade e a reproduzir padrões de pobreza e exclusão social,
segundo diz o relatório. “Trata-se de um tema que merece ser tratado com muita
atenção e seriedade. Existem diversos fatores de risco a serem analisados na
gravidez das adolescentes. São questões sociais, econômicas, familiares,
culturais e de educação que precisam ser resolvidos, além da saúde tanto na
prevenção quanto na gestação, parto e pós-parto. A AMB, junto com suas
federadas e sociedades de especialidade, apoia todas as iniciativas que possam
contribuir com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e
educativas que possam contribuir efetivamente para reduzir a incidência da
gravidez na adolescência”, declarou o presidente da AMB, Lincoln Lopes Ferreira.
https://amb.org.br/noticias/gravidez-na-adolescencia/
Texto III
Quando uma
adolescente engravida, não é apenas sua vida que sofre mudanças. As famílias de
ambos (futuros pais) também passam pelo difícil processo de adaptação a uma
situação imprevista. Diante disso, cabe-nos perguntar: por que isso acontece? O
mundo moderno, sobretudo no decorrer do século XX e início do século XXI, vem
passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: econômico,
político, social. Essa situação fez surgir uma geração cujos valores éticos e
morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e a liberdade dos
jovens levam-nos à banalização de assuntos, há pouco tempo considerados verdadeiros
tabus, entre os quais o sexo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta
de limite e de responsabilidade, é um dos motivos que favorecem a incidência de
gravidez na adolescência. Outro fator que deve ser observado é a distância que
se instalou entre pais e filhos, o que, muitas vezes, provoca a desestruturação
familiar. Seja por motivo de separação, seja pela agitação diária, os pais
estão cada vez mais afastados dos filhos. Isso, sem dúvida, propicia certa
liberdade sem responsabilidade. O adolescente passa, muitas vezes, a não ter a
quem dar satisfações, e, assim, procura os pais ou responsáveis apenas quando o
problema já se instalou. A desinformação e a fragilidade da educação sexual são
também questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito
mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular do que em
discutir questões de caráter social. Dessa forma, temas como sexualidade,
gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras
de ciências, semanas temáticas, entre outras ações pontuais.
http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/
PROPOSTA
DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o
tema: “Efeitos da
gravidez precoce no contexto brasileiro” Apresente proposta de
intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
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