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zEF - TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - PROPRIEDADES ANALGÉSICAS DA HORTELÃ

TEXTO DIDÁTICO - EF ANOS FINAIS

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
PROPRIEDADES DA HORTELÃ


O texto de divulgação científica, como o próprio nome adianta, é aquele que tem a finalidade de “popularizar a ciência”, ou seja, difundir, ao público leigo/não especializado, descobertas feitas a partir de experimentos/estudos científicos. No que se refere à estrutura, o texto de divulgação científica é maleável.

É preciso, rapidamente, focalizar: o que foi descoberto; quem descobriu; como; quando; onde; para quê – com ênfase em o que foi descoberto e a importância (para quê) da descoberta.

O texto é escrito em 3.ª pessoa, com linguagem simples, vez que pretende divulgar e esclarecer aspectos científicos, principalmente ao público não especializado, como já anotado. Há título e subtítulo, para que, desde o início, seja definido o que se vai divulgar (vide exemplo mais abaixo).

Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, artigos em periódicos, websites e blogs. Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente à divulgação científica, tais como Discovery Channel e National Geographic Channel, evidenciando o grande interesse dos meios de comunicação por fazer da ciência um de seus temas centrais.


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Leia os textos abaixo:


Mentha sp. - HORTELÃ
Nome científico: Mentha sp.
Família: Lamiaceae.


Outros nomes populares: mentha-piperita, mentha-arvensis, mentha-rotundifolia, mentha-spicata, vickvaporrube, hortelã-pimenta, erva-boa, hortelã-cheirosa, hortelã-chinesa, hortelã-comum, hortelã-cultivada, hortelã da horta, hortelã-de-cavalo, hortelã-de-folha, hortelã-de-folha-miúda, hortelã-de-panela, hortelã-rasteira, mentrasto, poejo.


Propriedades medicinais: antisséptica, calmante, cardiotônico, digestivo, estomáquica, galactagogo, tônica.


Indicações: câimbras, cólica (intestinal, uterina), dismenorréia, dor (cabeça, dente), espasmo, gases, gastrite, icterícia, inflamação, insônia, intestino, litíase, nevralgia facial (por frio), palpitação, prostatite, prurido vaginal (lavagem e banho), reumatismo, timpanite (principalmente nervosa), tontura, tosse, tremedeira, vermes, vesícula (colagogo, cálculo), vômito por nervosismo.


Parte utilizada: folhas frescas.


Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.


Modo de usar:
- Folhas: mastigação das folhas frescas (rouquidão e inflamação da boca e garganta).
- Xarope: 30 a 40 folhas frescas em 100 ml de água e 150 a 200 g de açúcar. Ferver e coar. Tomar uma colher de sopa de xarope 3 a 5 vezes ao dia;
- Balas preparadas com o xarope, chupar 3 a 6 balas por dia;
- Suco: 10-16g/dia de folhas frescas submetidas à decocção e extração do suco.
- Inalação do vapor oriundo de decocção.
- Administração perlingual das folhas socadas com um pouco de sal.
- O uso infantil prevê o socamento das folhas em mel.


http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Mentha_sp.htm



Estudo britânico confirma propriedade analgésica de hortelã brasileira Pesquisadora brasileira provou que a prática popular tem base científica. 


Erva pode ser tão efetiva quanto drogas sintéticas.


Uma xícara de chá de um tipo de hortelã tem propriedades analgésicas equivalentes às de alguns remédios vendidos comercialmente, concluiu um estudo feito na Grã-Bretanha por uma pesquisadora brasileira. Há séculos, a erva Hyptis crenata, conhecida como hortelã-brava e salva-de-marajó, vem sendo utilizada na medicina popular no Brasil para tratar desde dores de cabeça e estômago até febre e gripe. Liderada pela brasileira Graciela Rocha, a equipe da Universidade de Newcastle, no nordeste da Inglaterra, fez estudos com ratos e provou que a prática popular tem base científica. O estudo foi publicado na revista científica "Acta Horticulturae." Graciela Rocha está apresentando seu trabalho no International Symposium on Medicinal and Nutraceutical Plants, em Nova Déli, na Índia.


Tradição
De forma a reproduzir os efeitos do tratamento da maneira mais precisa possível, a equipe fez uma pesquisa no Brasil para descobrir como a erva é preparada tradicionalmente e que quantidades devem ser ingeridas. O método mais comum de uso é ferver a folha seca em água durante 30 minutos e deixar que o líquido esfrie antes de bebê-lo.


Os pesquisadores descobriram que quando a erva é ingerida em doses similares às indicadas na medicina popular, ela é tão efetiva em aliviar a dor como uma droga sintética, do tipo aspirina, chamada indometacina. A equipe pretende agora iniciar testes clínicos para descobrir quão efetiva a erva é no alívio da dor em humanos. "Desde que os homens começaram a andar na Terra, temos procurado plantas para curar nossas aflições", disse Graciela Rocha. "Na verdade, calcula-se que mais de 50 mil plantas sejam usadas no mundo com fins medicinais. (...) O que fizemos foi pegar uma planta que é amplamente usada para tratar a dor com segurança e provar cientificamente que ela funciona tão bem como algumas drogas sintéticas", disse Rocha. "O próximo passo é descobrir como e por que a planta funciona". (...) "Os efeitos de substâncias semelhantes à aspirina são conhecidos desde que os gregos, na Antiguidade, relataram o uso da casca do salgueiro para cortar a febre".


http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1393077-5603,00.html



PROPOSTA DE REDAÇÃO: Você deverá extrair dos textos acima informações suficientes para escrever um texto de divulgação científica, destinado a leitores adolescentes, sobre os estudos recentes acerca das propriedades analgésicas da hortelã.



Não se esqueça: o texto de divulgação científica deve ter vocabulário acessível, vez que é o canal para a “popularização da ciência”.


Escreva, aproximadamente, 20 linhas.


Boas atividades!

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