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EFAF - RESUMO – DISCURSO - MARTIN LUTHER KING JR.

RESUMO - EF ANOS FINAIS

RESUMO

DISCURSO DE MARTIN LUTHER KING JR.

ID: E8G





Resumir
é apresentar certo conteúdo, quase sempre escrito, de modo breve e seletivo.


Um resumo deve ser:

Conciso, obviamente: corte, quando possível, os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários.

. Em textos do tipo narrativo, convém eliminar os discursos diretos – dê preferência aos discursos indiretos, pois são mais econômicos; é preciso mencionar: fato/ação principal, personagens principais (por vezes, é possível eliminar figurantes), além de compor o lide: o quê?, quando, onde e como?, por quê (se houver justificativa)? e desfecho.

. Em passagens descritivas, convém economizar, o quanto possível, adjetivos e advérbios, sobretudo os repetidos ou inexpressivos.

. Em textos do tipo dissertativo, comece grifando as palavras-chave (substantivos e verbos) de cada parágrafo ou sentença; detecte o assunto/a questão central e o ponto de vista do autor sobre o assunto; veja se há intercalações desnecessárias ou excesso de organizadores textuais (conjunções), e corte-os; faça um apanhado dos principais argumentos pertinentes ao assunto central.

Pessoal: escrito, o quanto for possível, com palavras próprias; é o resultado da sua leitura do texto-base.

Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais do texto-base, de preferência na ordem em que foram apresentadas. Cuidado com a coesão textual – o uso correto das conjunções, preposições e pronomes.


IMPORTANTE: não é possível acrescentar seu comentário acerca do posicionamento adotado pelo autor do texto-base.


PROPOSTA DE REDAÇÃO: Depois de lidas as orientações acima, você deverá fazer o RESUMO do texto a seguir, um trecho do histórico discurso de Martin Luther king*. Escreva, aproximadamente, 15 linhas.


"Estou feliz em me unir a vocês hoje, naquela que ficará para a história como a maior manifestação pela liberdade na história de nossa nação. Cem anos atrás, um grande americano (...) assinou a proclamação da emancipação [dos escravos]. Este decreto momentoso chegou como grande farol de esperança para milhões de escravos negros queimados nas chamas da injustiça abrasadora. Chegou como o raiar de um dia de alegria, pondo fim à longa noite de cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, o negro ainda não está livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro ainda é duramente tolhida pelas algemas da segregação e pelos os grilhões da discriminação. (...) Cem anos mais tarde, o negro continua a mofar nos cantos da sociedade americana, como exilado em sua própria terra. Então viemos aqui hoje para dramatizar uma situação hedionda. Em certo sentido, viemos à capital de nossa nação para sacar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república redigiram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Independência, assinaram uma nota promissória de que todo americano seria herdeiro. Essa nota era a promessa de que todos os homens, negros ou brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à busca pela felicidade. É evidente hoje que a América não pagou esta nota promissória no que diz respeito a seus cidadãos de cor. Em lugar de honrar essa obrigação sagrada, a América deu ao povo negro um cheque que voltou marcado “sem fundos”. (...) Também viemos para este lugar santificado para lembrar à América sobre a urgência ferrenha do agora. (...) Agora é a hora de fazermos promessas reais de democracia. Agora é a hora de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o caminho ensolarado da justiça racial. (...) Agora é a hora de fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação passar por cima da urgência do momento e subestimar a determinação do negro. (...) Temos de conduzir nossa luta para sempre no alto plano da dignidade e da disciplina. (...) Precisamos nos erguer sempre e mais uma vez à altura majestosa de combater a força física com a força da alma. (...) Não podemos caminhar sozinhos. (...) Não podemos retroceder. Há quem esteja perguntando aos devotos dos direitos civis ‘quando vocês ficarão satisfeitos?’ Jamais estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos desprezíveis horrores da brutalidade policial. Jamais estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados da fadiga de viagem, não puderem hospedar-se nos hotéis de beira de estrada e nos hotéis das cidades. (...) Tenho um sonho de que um dia (...) os filhos de ex-escravos e os filhos de ex-donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da irmandade. (...) Tenho um sonho de que meus quatro filhos viverão um dia em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo teor de seu caráter. Tenho um sonho hoje. Tenho um sonho de que um dia o Estado do Alabama, cujo governador hoje tem os lábios pingando palavras de rejeição e anulação, será transformado numa situação em que meninos negros e meninas negras poderão dar as mãos a meninos brancos e meninas brancas e caminharem juntos, como irmãs e irmãos. (...)"

 
*Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Em 1963, durante a marcha contra as políticas racistas, proferiu o histórico discurso “I have a dream” – “Eu tenho um sonho”.

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