EM - DISSERTAÇÃO - MODELO EAOEAR - PÍLULA DO CÂNCER
EAOEAR - DISSERTAÇÃO
A PÍLULA DO CÂNCER
DISSERTAÇÃO
MODELO MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
Texto I Para entender os argumentos contrários e favoráveis à liberação da pílula do câncer, a BBC Brasil conversou com dois dos nomes mais importantes nesta disputa: o presidente da AMB, Florentino Cardoso, e um dos principais pesquisadores da área, o imunologista Durvanei Augusto Maria.
Eficácia e efeitos colaterais Entre as razões para barrar o acesso, Cardoso cita o desconhecimento sobre a ação e os efeitos colaterais da fosfoetanolamina em seres humanos. Na ação proposta ao STF, a AMB diz que essas incertezas seriam incompatíveis com direitos constitucionais fundamentais, como o direito à saúde, à segurança e à vida. “Está sendo autorizado o uso de uma substância que as comunidades brasileira e internacional não conhecem em relação ao câncer. O medicamento serve para quê? Em que dose? Deve ser usado como? Qual doente pode usar? Não temos absolutamente nada disso.” Para Cardoso, os estudos feitos até agora sobre a ação da substância em tumores não comprovam sua eficácia e nem expõem seus riscos. (...) O imunologista Durvanei Augusto Maria, que analisa no Instituto Butantan a ação da "fosfo" em células cancerígenas, tem doze trabalhos publicados sobre o tema. Para ele, que foi apresentado à substância por um aluno de Chierice, a literatura existente indica a eficácia da molécula. Segundo Maria, desde 2000 ele observa que a substância impede o crescimento de tumores e evita a formação de metástases, ao induzir a liberação de enzimas que matariam a célula doente. Além disso, teria um “afinidade química” para penetrar nas células tumorais, poupando as saudáveis. “A fosfo tem um mecanismo de ação distinto dos quimioterápicos. Estes não conseguem distinguir a célula normal da tumoral.” Maria também cita estudos de universidades alemãs, financiados por indústrias farmacêuticas, que estariam avançados na fase de testes com humanos. “Já está sendo feita a avaliação de risco. É expressivo o aumento da sobrevida, o controle do crescimento e da invasão.” Cardoso diz desconhecer esses estudos e afirma que, dentro do Brasil, há muitas lacunas nas informações.
Pressão popular Para o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, foi a pressão popular que levou a lei a ser aprovada em tempo recorde no Senado, dando aos parlamentares poderes que eles não têm: colocar a saúde da população em risco, além de abrir precedentes para a liberação de outras substâncias não testadas.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo que responda à pergunta-tema:
A pílula do câncer já deve ser liberada no Brasil?
Atenção à grade de correção, conforme Edital do Ministério da Defesa – Comando da Aeronáutica – Departamento de Ensino da Aeronáutica.
A correção da Redação será realizada por membros de Bancas Examinadoras específicas, compostas por 03 (três) professores. A redação será avaliada considerando-se os aspectos apresentados na tabela anexa em Conteúdos de Apoio ("Faça o download da proposta").
Será atribuído o grau 0 (zero) à redação:
. fora da tipologia textual ou tema proposto - dissertação argumentativa;
. que não estiver em prosa;
. com número inferior a 100 (cem) palavras (consideram-se palavras todas aquelas pertencentes às classes gramaticais da Língua Portuguesa);
. com número inferior a 15 (quinze) linhas;
. com marcas que permitam a identificação do autor;
. escrita de forma ilegível ou cuja caligrafia impeça a compreensão do sentido global do texto;
. escrita em outro idioma, que não seja o português;
. escrita a lápis (total ou parcialmente) ou com caneta que não seja de tinta azul ou preta;