VOLTAR PARA OS TEMAS

EM - DISSERTAÇÃO - MODELO UNB - "A PRIMEIRA IGUALDADE É A JUSTIÇA" - VICTOR HUGO

UNB

A PRIMEIRA IGUALDADE É A JUSTIÇA

MODELO UNB

ID: F1B



INSTRUÇÕES:

. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.

. O texto definitivo deve ser escrito a tinta, na folha própria, em até 30 linhas.

. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.


Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”.

. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.

. apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.

. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.


Texto 1


A sobrevivência dos mais gordos
Galschiøt tornou-se conhecido mundialmente com o tema Art in Defense of Humanism –AIDOH, (Arte em Defesa do Humanismo), devido às ações em eventos importantes. Durante a Cúpula do Clima de Copenhague, em dezembro de 2009, instalou a escultura Survival of the Fattest (A sobrevivência dos mais gordos).
http://www.aidoh.dk/new-struct/About-Jens-Galschiot/GB-PT-Short-Galschiot.pdf


Texto 2 

A escultura do artista dinamarquês Jens Galschiøt traz uma figura opulenta, símbolo dos países industrializados, e uma figura mais frágil, representada na pessoa de um homem africano. A obra acaba por confirmar o que os ativistas já suspeitavam: o fato de o mundo industrializado impedir uma tomada de decisões importantes contra alterações climáticas, cujas principais vítimas são as populações dos países mais Pobres.

A escultura traz a seguinte legenda (em tradução livre), escrita pelo próprio autor: "Estou sentada nas costas de um homem. Ele está afundando sob o peso. Eu faria qualquer coisa para ajudá-lo, exceto sair de suas costas".

http://www.imgrum.org/user/adezeus/1138785578/1281748297089972037_1138785578


Texto 3

A Justiça e a barreira higiênica entre ricos e pobres no Brasil

(...) como bem me lembrou um sábio juiz, estamos acostumados a criticar prefeitos, governadores, presidentes, vereadores, deputados e senadores, mas, não raro, poupamos juízes, desembargadores e ministros. Fascinante que uma das consequências ao atribuir sabedoria sobrenatural à toga é a de que o Judiciário, por falta de pressão e de controle externos, é o menos transparente dos poderes. (...) Enquanto a proporção de negros nas prisões for maior que a de negros na sociedade, podemos dizer que a Justiça é uma construção mal-feita e inacabada por aqui.

https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/02/19/a-justica-e-a-barreira-higienica-entre-ricos-e-pobres-no-brasil/


Texto 4

Partindo da ideia de que o mundo que herdamos dos tempos pré-modernos, tradicionais, ignorantes, preconceituosos e supersticiosos era um mundo desordenado e caótico; a tarefa que se impunha era torná-lo melhor. Ora, quem assumiria esse papel? Evidentemente os legisladores, os reis, os príncipes, os presidentes, os parlamentos, enfim, quem quer que estivesse no poder e que se impusesse a tarefa de reorganizar o mundo de tal modo que as pessoas viessem a se comportar racionalmente, a buscar a felicidade sem correr o risco de fazer escolhas erradas. Nesse quadro, cabia à sociologia fornecer informações sobre como obter um comportamento desejável das pessoas, sobre as razões pelas quais elas se desviam do caminho certo, como mantê-las nesse caminho e evitar desvios etc. (...) Esse era, enfim, o projeto da modernidade, que hoje está em grande parte abandonado. (...)

BAUMAN, Zygmunt – Modernidade Líquida – Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed 2001.


Texto 5

Sérgio Adorno, sociólogo (...), que há duas décadas estuda o funcionamento da Justiça brasileira (...), apresentou algumas considerações em relação à quase exclusividade de pobres nos presídios: "É errado pensar que, no Brasil, os julgamentos não levam a nada. Fizemos uma pesquisa que mostra que a Justiça condena 76% dos réus e absolve apenas 24%. (...) A grande questão é o tipo de criminoso que se condena. O perfil médio dos condenados são aqueles cidadãos que não oferecem grande risco para a sociedade. (...) Segundo o último censo penitenciário, 98% dos condenados são pessoas que não puderam pagar advogado. Por essa estatística, portanto, quem pode contar com uma boa defesa corre risco de 2 em 100 de ir para a cadeia".

http://www.nossacasa.net/recomeco/0044.htm


COMANDO: Considerando que os textos e a imagem apresentados têm caráter unicamente motivador, redija, utilizando a modalidade padrão da língua escrita, um texto expositivo-argumentativo sobre o seguinte tema, colhido de Victor Hugo, francês, estadista e ativista pelos direitos humanos: A PRIMEIRA IGUALDADE É A JUSTIÇA.

REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.