“Estamos em pelo renascimento dos serviços
profissionais. A IA não é mais uma opção: ou nos adaptamos e prosperamos ou
resistimos e nos tornamos obsoletos. A genialidade humana é agora mais crucial
do que nunca.”
“Para aqueles que acreditam que a IA faz tudo
sozinha, ofereço um desafio: tente! A genialidade, a criatividade, a visão,
ainda dependem exclusivamente do ser humano. Em resumo, você tem duas opções:
aproveitar as ferramentas de IA e melhorar a sua vida e a de seus clientes, ou
voltar ao passado e usar máquinas de escrever para elaborar a escrituração
contábil. A escolha é sua!”
(Roberto Duarte Dias)
Texto III
Antes de existir o
avião, ninguém podia prever que haveria o emprego de comissário de bordo.
(Behshad Behzadi)
Texto IV
A inteligência
artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca, por meio de
símbolos computacionais, construir mecanismos e/ou dispositivos que simulem a
capacidade do ser humano de pensar, resolver problemas, ou seja, de ser
inteligente. O estudo e desenvolvimento desse ramo de pesquisa tiveram início
na Segunda Guerra Mundial.
Uma equipe de pesquisadores da
Universidade de Standford, na Califórnia, está desenvolvendo uma técnica que
utiliza a IA para indicar aos governos (...) as regiões mais pobres do planeta.
Segundo o professor Marshall Burke, o sistema utiliza um algoritmo que
reconhece sinais de pobreza em um mapa que se atualiza automaticamente. Segundo
ele, a intenção da ferramenta é auxiliar efetivamente no plano estabelecido
pela ONU em 2015 de “erradicar a pobreza no mundo até 2030”.
No livro “Homo Deus”, o
autor Yuval Noah Harari lembra que a diferença fundamental entre seres humanos
e máquinas é a diferença entre as relações para conhecimento. Para as máquinas,
a fórmula é conhecimento = dados empíricos x matemática. (...) Mas há um enorme
senão: essa fórmula não pode lidar com questões de valor e significado. É aí
que entra a fórmula do conhecimento humano, que nos diferencia das máquinas:
conhecimento = experiências x sensibilidade. Experiências são fenômenos
subjetivos como sensações (calor, tensão), emoções (amor, medo) e pensamentos.
A sensibilidade é a atenção às experiências e como elas influenciam a pessoa em
suas atitudes e comportamentos. Harari alerta ainda para o fato de que, embora
sem dispor de consciência, emoções e sensações, robôs e sistemas de IA estão
assumindo o papel que era predominantemente humano.
https://cio.com.br/a-inteligencia-artificial-esta-desacoplando-da-consciencia/,
com adaptações
Texto VIII
Uma pesquisa divulgada
pelo banco Goldman Sachs revelou que os avanços provocados pela inteligência
artificial podem provocar a automação de um quarto do trabalho realizado nos
Estados Unidos e na zona do euro. Nos Estados Unidos, as consequências do avanço
tecnológico devem afetar 63% da força de trabalho. De acordo com os números, 7%
dos trabalhadores dos EUA estão em empregos onde pelo menos metade das suas
tarefas podem ser realizadas por IA generativa. Na Europa, a situação é
semelhante. Os dados divulgados pelo Goldman são mais conservadores do que
outras pesquisas. Na semana passada, a OpenAI, criadora do GPT-4, publicou que
80% da força de trabalho dos EUA poderia ter pelo menos 10% das suas atividades
executadas por meio de IA generativa.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “A inteligência artificial e os impactos sociais na contemporaneidade”. Apresente proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.