“Envelhecer bem é um projeto de vida”, diz a
geriatra Roberta França. Com uma frase tão curta, a médica resume uma das bases
da qualidade de vida na terceira idade: para chegar lá bem, é preciso construir
uma vida regada de bons hábitos, dia após dia. Existem fatores controláveis –
aqueles referentes aos hábitos do indivíduo – e incontroláveis, como genética.
No entanto, para o cientista americano Dan Buettner, responsável por uma série
de estudos sobre longevidade e autoridade no assunto, apenas 20% da longevidade
média do ser humano pode ser atribuída à genética – os 80% restantes se devem ao
estilo de vida e ao ambiente.
Além disso, nessa idade, muitas pessoas sentem a
necessidade de um convívio com mais pessoas, e a prática do exercício físico
pode muito bem ser um dos melhores remédios contra a depressão e outras
doenças. “É justamente nesses momentos que podemos oferecer os benefícios
sociais envolvendo exercícios em grupos, com atividades lúdicas para que eles
não se sintam excluídos socialmente. Além disso, a prática regular de uma
atividade física produz endorfinas, serotonina, hormônios proporcionam a
sensação de bem-estar”, explica o profissional de educação física, Ayslan de
Araújo, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe e
vinculado à Rede Ebserh.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “Os desafios para a longevidade ideal no Brasil do século 21”. Apresente proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.