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EM - DISSERTAÇÃO - MODELO UERJ - JUSTICEIROS, A PARTIR DE "O SEMINARISTA"

UERJ

JUSTICEIROS
MODELO P/UERJ – 2019

ID: EAH 

A Uerj já adiantou o assunto da prova de Redação, qual seja, uma polêmica levantada a partir da obra O seminarista, de Rubem Fonseca. Mas atenção: os candidatos não poderão desenvolver nem resumo nem resenha da obra, e sim uma dissertação argumentativa.


Texto I
Um justiceiro é alguém que, ocorrendo um crime, e tomado por sentimentos de injustiça em relação às ocorrências, decide agir à margem da lei, procurando punir os autores do crime. A essa situação, aplicam-se os termos autojustiça e vigilantismo. Em linguagem popular, designa-seː fazer justiça pelas próprias mãos. Os autores de tais atos podem ser civis ou agentes da autoridade (entre outros) e podem estar ou não ligados de alguma maneira à vítima ou vítimas desse crime (ou eles próprios serem vítimas do crime). (...) Tal comportamento é considerado reprovável judicialmente (e, na maioria das sociedades, é considerado, também, um ato moralmente reprovável), portanto considerado um crime como outro qualquer, punível à luz do Direito. Não deve ser confundido com autodefesa e não é, de resto, uma transgressão muito comum.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justiceiro



Texto II
O Brasil tem pelo menos um caso de linchamento por dia. Nas últimas seis décadas, estima-se que um milhão de pessoas tenham participado de algum caso de violência coletiva no país. O número é do sociólogo José de Souza Martins, autor de um livro e um dos maiores especialistas sobre o tema no Brasil. Com tantos casos, os linchamentos não podem mais ser vistos como momentos excepcionais. A recorrência do fenômeno faz com que ele possa ser considerado um componente da realidade social brasileira. (...) Um linchamento é um assassinato (ou uma tentativa) cometido por um grupo grande de pessoas, cujas motivações conjugam a ideia de execução sumária, justiça social e vingança. Os contextos podem variar, mas o caráter coletivo da ação, a ideia de justiça com as próprias mãos e os preconceitos que geralmente orientam esse tipo de comportamento são elementos comuns na maioria dos episódios.
https://www.nexojornal.com.br/explicado/2016/03/15/Justi%C3%A7a-com-as-pr%C3%B3prias-m%C3%A3os-uma-realidade-cotidiana



Texto III
Nos encontramos diante de duas agendas distintas para a solução de nossa crise da segurança pública: uma fácil e outra necessária. A primeira é sustentada pelo desespero e pelo senso de urgência, normalmente recorrendo a medidas precipitadas que atacam apenas os sintomas do problema; é uma estratégia fácil porque não exige grandes investimentos, procura apresentar resultados a curto prazo e age de modo a render apoio político. A segunda, por sua vez, é reformista e visa à correção de falhas estruturais da segurança pública; embora apresente resultados apenas no longo prazo, foca nas causas do problema. Entre os dois caminhos, o mais fácil tem sido a tendência. E nem sempre o caminho mais fácil é o melhor. (...) [É preciso] Isso significa abrir espaço efetivo para propostas de reformulação do modelo policial vigente, de modo que a letalidade das polícias se reduza drasticamente e, em consonância, que as condições de trabalho das polícias estaduais sejam valorizadas, oferecendo qualificação profissional compatível com o ideal de igualdade e garantindo salários mais altos.
http://www.justificando.com/2017/11/22/os-caminhos-da-seguranca-publica-no-brasil-entre-o-facil-e-o-necessario/



PROPOSTA MODELO UERJ: Com base na imagem, nos textos desta prova e em suas próprias reflexões, escreva uma redação argumentativo-dissertativa, em prosa, com 20 a 30 linhas, sobre o seguinte tema:



“A ineficiência da Segurança Pública e a atuação dos justiceiros no Brasil do século XXI.”



Utilize a norma-padrão da língua e atribua um título à redação, que deve ser escrita inteiramente com caneta e não deve ser assinada.


Boas atividades!

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