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EM - ARTIGO DE OPINIÃO - INVEJA

ARTIGO DE OPINIÃO - EM

ARTIGO DE OPINIÃO

INVEJA

ID: DYT


Texto I

Já apregoou São Tomás de Aquino: “A inveja é a tristeza pela felicidade dos outros, exultação pela sua adversidade e aflição pela sua prosperidade.". (...) Outro fator característico da inveja é que invejamos alguém próximo. A inveja é uma incapacidade de reconhecer uma falha minha ou reconhecer o próprio fracasso. Inveja vem do latim “invidere” que significa “não ver“.

http://marciookabe.com.br/desenvolvimento-humano/inveja-o-pecado-envergonhado-e-a-tristeza-pela-felicidade-alheia/


Texto II

Virtude segundo Aristóteles é aquilo que completa a natureza de um ser; se a virtude do cavalo é correr bem, a virtude do homem é agir conforme a razão, ou seja, segundo o "meio justo" ou meio termo; a coragem, por exemplo, situa-se entre a temeridade e a cobardia. Normalmente consideram-se o vício e o defeito como opostos da virtude e a aptidão, a excelência e a força como termos próximos. E a inveja? Trata-se de uma virtude ou de um defeito? É comum considerar-se esta segunda opção. No entanto, há quem assim não pense. Veja-se, a este propósito, a opinião fundamentada do filósofo Fernando Savater, ateu, por sinal, em Os Dez Mandamentos do Século XXI:
"A democracia também promove e expande a inveja. A inveja cobiça, do mesmo modo que outros objectos, esse bem que é o poder, o comando que se detém sobre a comunidade. Converte-se, neste caso, em valor positivo. Por exemplo, no quadro do regime democrático é positiva a vigilância que, porque somos invejosos, exercemos sobre os nossos dirigentes. Não estamos dispostos a consentir que os detentores da nossa representação no interior da sociedade possuam privilégios indevidos. Embora lhes outorguemos uma série de vantagens, não queremos que se aproveitem do espaço que lhes concedemos com o nosso voto. (...) Deste modo, na democracia, a inveja funciona por vezes como um mecanismo de vigilância política que compreende os funcionários, os grandes empresários e os grupos de poder. Neste sentido, a inveja cumpre uma função purificadora porque, graças a ela, não descuramos certo tipo de corrupções."

http://agora-m.blogs.sapo.pt/16288.html


Texto III

A infelicidade virtual nasce, muitas vezes, de uma percepção exagerada da felicidade alheia e da própria infelicidade. “Os usuários do Facebook tendem a selecionar e exibir na rede apenas o melhor de sua vida”, diz Hanna Krasnova. Nesse mundo, em que a inveja é um regulador social, as aparências são decisivas porque elas comandam a inveja dos outros. Por exemplo, o que conta não é “ser feliz”, mas parecer invejavelmente feliz.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2013/08/1329734-a-inveja-dos-outros.shtml


PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema:“Inveja: pecado capital contemporâneo”.


Não custa lembrar...

O Artigo de Opinião, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria do tipo dissertativo. O articulista deve sustentar sua opinião por meio de evidências; deve, também, assinar o artigo – entretanto, nos vestibulares, o candidato deve usar apenas as iniciais ou adotar um pseudônimo, a fim de que não seja identificado pelo examinador, o que poderia ser motivo para a anulação da prova.

O texto é breve – aproximadamente, 25 linhas; a linguagem é simples e objetiva. O Artigo leva título.

O Artigo de Opinião é persuasivo: inserido nos grandes periódicos, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, mas também, e principalmente, da relevância do posicionamento do articulista.

São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais. No artigo de opinião, é preciso conjugar as seguintes funções da linguagem: referencial (informação, na parte introdutória), emotiva (criticidade, no desenvolvimento) e conativa (apelo/ordem/aconselhamento ao leitor, na conclusão).


Boas atividades!

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