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HÁBITO DOS BRASILEIROS DE VISITAR MUSEUS - IMEPAC 1º SEMESTRE (2019) - PROPOSTA A

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HÁBITO DOS BRASILEIROS DE VISITAR MUSEUS - IMEPAC 1º SEMESTRE (2019) - PROPOSTA A


ORIENTAÇÕES GERAIS DE REDAÇÃO

Leia com atenção as instruções que se seguem.

Você irá encontrar duas situações, A e B, sobre assuntos diferentes para fazer sua redação. Leia as duas propostas até o fim e escolha aquela com que você tenha maior afinidade ou aquela que trata do assunto sobre o qual você tenha maior conhecimento.

Uma vez escolhida a situação, registre sua escolha na folha de prova, no lugar adequado, escrevendo apenas A ou B, conforme o caso.

Dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva-o no lugar apropriado na folha de prova.

Não se esqueça de que você deverá fazer um texto predominantemente dissertativo-argumentativo.

Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.

Sua redação deve conter, no mínimo, 25 linhas e, no máximo, 30. Um texto contendo entre 13 e 24 linhas, apenas, será penalizado. Um texto com 12 linhas ou menos não será corrigido e lhe será atribuída nota zero.

O candidato que obtiver nota zero na prova de redação será eliminado.

ATENÇÃO! Caso não siga as instruções das Orientações Gerais de Redação, sua redação será penalizada.


PROPOSTA DE REDAÇÃO A

Leia estes textos.

Texto 1

A fagulha que nos cabe

Eles estão em todas as filas, geralmente não reclamam do preço do bilhete cheio, gostam de passar bem rapidinho em todas as salas e amam tirar fotografias de qualquer espaço, mesmo que o objeto em questão não tenha caráter histórico, cultural ou artístico.

São os brasileiros visitando de forma efusiva e entusiasmada os grandes museus do mundo como o Louvre, em Paris, o Metropolitan, em Nova York, ou o Prado, em Madri.

Outros sintomas de que se está ao lado de compatriotas é que eles ultrapassam as linhas de segurança das obras, sentam onde não pode, falam alto e reclamam que no Brasil ninguém liga para a memória das coisas, dos fatos, das pessoas e que nada de importante se guardou no país, apenas coisas de índios.

Por outro lado, da última vez que fui ao MAC, da USP, num sábado, no ambiente havia menos de cinco pessoas, além de solícitos e antenados seguranças que sabiam de cor a importância da sala que vistoriavam. Foi de graça e tinha Miró, Picasso, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Brecheret.

Já o Museu Paulista ou Museu da Independência, que dá abrigo a relíquias seiscentistas e o nosso grito mais emblemático, o “Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, está com portas fechadas e estrutura carcomida. Há cinco anos, dormem amedrontados lá dentro milhares de objetos.

Cá de fora, ninguém faz protesto, ninguém parece sentir falta ou tem crise de consciência. Crianças brincam ao redor do prédio que, talvez, nunca conheceram ou nunca serão estimulados a conhecer o conteúdo interno. Mais fácil visitar a fantástica “ilha dos museus” de Berlim.

Também chama a atenção, que coleções de valor inestimável, com objetos pessoais e musicais de Adoniran Barbosa, boêmio máximo paulistano, mestre de canções históricas, estejam guardados de favor, de maneira improvisada. Nesse caso específico, nem a máxima de que “quem gosta de coisa velha é museu” teve prevalência.

Museus menores, memoriais, centros culturais com acervos menos badalados, seguem abertos Brasil adentro graças aos esforços de inabaláveis agentes culturais, que batem o pé e evocam a valor incomensurável da memória para a formação e manutenção das características de um povo.

Normalmente, esses espaços são aproveitados, quando são, por jovens pesquisadores, estudantes de escolas públicas – em menor número do que deveriam – e curiosos.

Fiquei surpreso e, por mais absurdo que possa parecer, animado, em notar tamanha comoção – pelo menos nas famigeradas redes sociais – pelo esfacelamento em chamas do Museu Nacional do Rio. Parece que, embora quase nada tenha sobrado, uma disposição absurda para gritar que acabaram com parte de nossa herança mais preciosas resta intacta.

Mas aliada a essa indignação, um pouco de senso de responsabilidade, de assumir que cada brasileiro colocou sua fagulha naquele mar vermelho de destruição, é fundamental para um renascimento forte, sustentável e sem superfaturamento.

MARQUES, Jairo. a fagulha que nos cabe. Disponível em:<https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/a-fagulha-que-nos-cabe/


Texto 2


Disponível em: <https://bit.ly/2Q1R64j>. Acesso em: 10 set. 2018.


Texto 3


NANI, Lucas. Publicado em 03 set. 2018 em <https://www.humorpolitico.com.br/tag/incendio-do-museu-nacional/>. Acesso em: 9 set.2018.


Texto 4


Disponível em:<https://www.humorpolitico.com.br/tag/incendio-museu-nacional/>. Acesso em: 10 set. 2018.


Com base na leitura desses textos motivadores e em conhecimentos construídos ao longo de sua formação, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa apresentando sua opinião sobre o hábito dos brasileiros em relação à visita a museus. Em seu texto, apresente medidas que possam estimular o aumento da visitação aos museus brasileiros e que possam atrair investimentos para a conservação desse patrimônio cultural.


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