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EM - DISSERTAÇÃO - MODELO FUVEST - PATRIOTISMO E PARTICIPAÇÃO DA JUVENTUDE NA POLÍTICA

FUVEST

PATRIOTISMO E PARTICIPAÇÃO DA JUVENTUDE NA POLÍTICA

DISSERTAÇÃO MODELO FUVEST

ID: EHP


“Que continuemos a nos omitir da política

é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem.”

Bertold Brecht


Os adolescentes não desistiram do País nem do seu futuro: 84% confiam que as reformas poderiam melhorar a nação; mas ao mesmo tempo 63% deles nem sabem que o Congresso está debatendo uma reforma política. Grande parcela da juventude continua de costas para a política. (...) Os políticos, de maneira inversamente proporcional, a trata cada vez com mais desrespeito (não preparando seu futuro por meio da educação de qualidade nem estimulando o senso de responsabilidade ou a cidadania globalizada).

Também os jovens estão desistindo dos políticos e dos partidos. Embora objetos centrais de uma polêmica interminável (redução da maioridade penal), cada vez participam menos das eleições: apenas 1.638.751 adolescentes com 16 e 17 anos votaram nas eleições de 2014 (contra 2.013.591 em 2008, 2.391.352 em 2010).

https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/203494959/juventude-decepcionada-brasil-e-dos-politicos-velhos-e-velhacos


Em uma época em que cada um luta pela sua própria bandeira, ao mesmo tempo em que é bombardeado por uma avalanche de notícias sobre escândalos e corrupção, o sentimento de amor ao Brasil parece ter entrado em crise – assim como a economia e a política. Mas, para o professor do curso de História da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), José Antonio Moraes do Nascimento, o patriotismo deve se sobrepor à decepção causada pelos escândalos. Segundo ele, patriotismo é um sentimento de pertencimento, de respeito e de entrega à nação. “É agir na defesa do interesse da maioria da população deste País. É defender o Estado de Direito e a Democracia, que representa a vontade da maioria”, define.

A demonstração, portanto, vai além do respeito aos símbolos nacionais. “Demonstra-se muito mais por meio da luta pelo País, da defesa das riquezas e dos bens dele e pelo efetivo combate à corrupção, usando os mesmos pesos e medidas para todos os cidadãos. Não basta respeitar os símbolos se, juntamente com isso, não vier o respeito para com a maioria dos cidadãos brasileiros”, afirma. Nascimento observa que, embora as pessoas continuem valorizando o Brasil, os recentes escândalos políticos abalaram a esperança do povo.

http://www.gaz.com.br/conteudos/regional/2017/09/06/102377-o_amor_a_patria_sobrevive_o_patriotismo_em_tempos_de_crise.html.php


Pátria, ao fim e ao cabo, é uma construção, não um sonho; é um processo de enfrentamento da realidade, não de idealismo; amar a Pátria significa participar da criação de todos, para todos (...).

https://www.mundovestibular.com.br/articles/355/1/TRISTE-FIM-DE-POLICARPO-QUARESMA---Lima-Barreto-Resumo/Paacutegina1.html



O fato é que temos ainda uma democracia muito imatura no Brasil, com baixo envolvimento da população e uma frágil cultura política. Isso é atestado por estudo da Economist Intelligence Unit, que todos os anos elabora o Índice da Democracia. Em sua edição mais recente, o estudo coloca o Brasil como a 51ª democracia de melhor qualidade no mundo, em um grupo de 167 países. Estamos no grupo de “flawed democracies” (democracias falhas, em tradução livre), de acordo com a classificação dos autores da pesquisa.

À nossa frente estão países desenvolvidos e de longa tradição democrática, mas também vizinhos nossos, como o Chile e o Uruguai, que assim como nós passaram por ditaduras brutais no século passado.


Por que a maioria não se interessa por política?

Sentimento de impotência/descrença: as pessoas não acham que existem meios de agir na política e promover mudanças. Além disso, muitos não enxergam o potencial de transformação social que a política possui.

Desinteresse: há um desinteresse em se aprofundar em política, que se altera apenas em eventos de grande relevância nacional (vide impeachment). De fato, informar-se constantemente, ler artigos, teses e livros sobre política dá muito trabalho. Muitas vezes é difícil encontrar dados confiáveis sobre um assunto e as fontes encontradas simplesmente não se esforçam em transmitir as informações de forma inteligível ou minimamente imparcial. Além de tudo, qual o benefício de se empenhar tanto em aprender sobre política? É difícil encontrar respostas convincentes.

Inação: o desinteresse de uns leva à inatividade de outros, que mesmo interessados em política, se veem perdidos e não sabem por onde começar. O que é preciso saber? Quanto preciso estudar? Que grupos/organizações/partidos devo frequentar? Faltam exemplos concretos de ação política na vida da maioria das pessoas.

http://www.politize.com.br/politica-importancia-de-se-interessar/


PROPOSTA DE REDAÇÃO: Tendo em vista os textos de apoio acima apresentados, e valendo-se tanto de outras informações que você julgue pertinentes quanto aos dados de sua própria observação da realidade, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha o seu ponto de vista sobre o tema: “O patriotismo e a efetiva participação da juventude na política do Brasil contemporâneo”.

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